domingo, 31 de janeiro de 2010

No mais que perfeito

Foi no tempo mais que perfeito que estivemos hoje, desde quando desceu a tarde até que a lua se deitou. Hoje, foi a festa dos avós. Se na missa cada poema cantado foi escolhido a dedo, depois não podíamos ter sido mais felizes. A minha avó, porque nisto, está visto, é ela que dá mais cartas, disse-nos, já perto da hora dos adeus, que tem muito orgulho naquilo que fez na vida: uma família. Acho que deve ter, mesmo. Reuniu filhos, filhas, noras, genros, netos e bisnetos à mesma mesa, mais uma vez. Fez-nos dar graças pelos dons da vida, do pão, da saúde, da amizade, do amor. Rezou. Divertiu-se. Chorou a rir. Contou mais uma vez todas as histórias. Sorriu mais muitas vezes para as fotografias. A minha avó e o meu avô apagaram as velas do bolo dos 60 anos de casados de mão dada. E deram um beijo na boca depois disso. Quando o padre pediu que se chegassem ao altar, o meu avô deu-lhe a mão para ela não ter de levar bengala. E ela ajeitou-lhe o nó da gravata. A sério. Se isto não é ter um exemplo na família, não sei bem o que será!
Entretanto, porque muita gente junta sempre deu para grandes perigos nesta família, algumas pérolas da noite:
R: Avó, então tu tinhas 16 anos e o avô tinha 30. Como é que se apaixonaram?
Avó e tia mais nova, em uníssono: De todos os aqui presentes deves ser a que melhor sabe como é que se dão essas paixões.
R.: (Engole em seco e enfia a sua violinha no saco)
...
Avó: Estamos muito felizes, muito orgulhosos de todos e muito agradecidos a Deus por nos permitir chegar a este dia. E que todas as famílias tenham este ano e todos os que estão para vir muitas graças. E que a nossa não seja excepção.
Tia mais nova: Este ano, a R. casa e com jeito ainda lhe dá a notícia de mais um bisneto a caminho. Quer mais graças?
Avó: (Sorriso cúmplice)
R.: (Engole em seco e mantém a violinha no saco)
...
Tia mais nova, do nada: Então e o N.? Está tudo bem com vocês?!
R.: (Já nem engole bem em seco e já perdeu violinha e saco)
A sério... eu vou deixar de convidar estas duas para as festas. Elas fazem muitos filmes... Ou, em versão menos cuidada, por que razão tenho eu tanta fama?!

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Pois é, minha gente

Já comecei a roer as unhas...
Basicamente, isto está a compor-se para segunda feira estar que não posso de tanta má disposição, umas olheiras até aos joelhos e capaz de matar por uma meia hora na horizontal. Começo a achar que só alguém com um problema sério de espírito crítico é que acha que pode fazer um paper de doutoramento num fim de semana.
Não sei... mas tenho para mim que estou a começar a minha espiral de enervação.

Eu não gosto dele

mas não posso deixar de concordar que "Sonhar acordado e a dois é o topo de gama da existência humana!"*.

*Pelo Eduardo Sá, no programa da Fátima Lopes, com som enquanto engoli um sweltesse de morango, numa de me convencer que isso podia ser considerado um intervalo.

Criatura um bocado chata, mas que não chega a ser dolorosa.

Como diz mamãe, estou em fase em que não escorre nadinha desta cabeça!
Tenho mais um restinho de hoje, toda a noite, um pedacito de amanhã, toda a noite e uns 3/4 de domingo!!! Se fizer um paper sem erros ortográficos já me dou por satisfeita... Brincadeirinha. Estou apostada em pôr no papel ao menos uma ideia que não seja totalmente disparatada...

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Sentido

Un sendero solo
De pena y silencio llegó
...

Sabe Dios qué angustia
Te acompañó
Qué dolores viejos
Calló tu voz
...

Te vas...
Con tu soledad
...

P.S. Para vocês, em silêncio. Ainda é muito minha.

Do fundo do coração*

O T. é um homem brilhante. Inteligente, divertido, bonito, charmoso, educado, culto, o T. é o marido de sonho e o melhor pai que se pode desejar para os filhos. Conheço o T. desde que nasci. O T. namorou a M. desde sempre. Quando o coração deixa de ser só um desenho para nos fazer doer a ausência de alguém, o T. apaixonou-se pela M. Namoraram muito, com direito a todos os beijos, todos os abraços, todos os mimos, todas as compreensões. Viveram juntos anos de amadurecimento. Cresceram juntos. Um dia, casaram. Foi o casamento mais único a que assisti até hoje. Sem dúvida. Num despertar de Setembro, fez-me acrescentar o mês a Junho para os de perfeição maior no eco do sim. Uma tarde amena, rodeados só dos amigos que torcem com os dedos todos pela felicidade dos dois. O T. e a M. podiam ser (e eram) citados como exemplo. Conhecê-los permitia sonhar com uma juventude que morre e mata por amor, que avança com passo firme pela justiça de um nós que é o que faz todo o sentido. O T. e a M. anunciaram um dia que iam ter um bébé. Viveram a gravidez com os olhos marejados de brilho. Emocionaram os mais amigos com um entrelaçar eterno de mãos que se compunha perfeito com o choro de um pequeno.
Um dia, o A. comunicou ao Mundo, escancarando o que é mais de dentro que o próprio sentir, que era o pai do filho da M.
Descobriu-se cruelmente no Mundo que o filho da M. não era filho do T. E nós, os todos do T. e só por alma da M., ficámos incrédulos muito tempo.
O T. sumiu. Enfiou o currículo brilhante, as camisas, os vela, mais uma coisas e os cacos numa mala e voou. Esteve dois anos sem falar com ninguém que assistira ao seu casamento. Nas festas, não falávamos dele, com medo de pressentir que já não fosse... que nunca voltasse. Do sonho, cinzas. Um deserto infértil que fez adoecer mãe e pai, levou amigos para vidas longe e fez doer muitos corações magoados de dúvidas. Um dia, o T. apareceu. E voltou a partir. Nunca se soube dele. Há mais ou menos um ano, soube-se que um currículo brilhante se lê em muitas línguas e que estava agora em pouso certo. É segredo. Ainda hoje. Sabem-no só os que lhe deram palmadas de costas que não se dão a qualquer um e os que choraram por dentro quando lhe souberam o filho perdido.
Da M., desde o dia em que o T. sumiu, nunca mais se falou.
Soube hoje que o T. e a M. nunca deixaram de estar juntos. Soube hoje que nasceu a Maria.
Se eu não soubesse já que o T. era perfeito, podia bem acontecer que hoje me pasmasse. Não pasmei. O T. não é homem para prometer amar uma mulher toda a vida e falhar-lhe a meio.
E amar, digo eu, também exige esta coisa que é acreditar, que é pular, mansamente, por cima de todas as dúvidas... e, depois, tantas vezes, de todas as certezas. Tudo, por um feito maior. Mais ou menos como só assim fazer sentido, como só assim ser viver a sério. Viver a sério, para quem ama, não faz sentido de jeito diferente... Se não perdoar não fará ninguém mais feliz, só pode ser-se inteiro num aconchego nunca negado.
É por isso que eu continuo a achar que não há sempres nem nuncas nos sentires. É por isso que me faz todo o sentido um sem número de coisas aparentemente incompreensíveis...
* Simplesmente porque há coisas que me fazem perceber como é pouco importante estar com o trabalho atrasado. Sobretudo porque adoro o T. e hoje passei a admirá-lo mais do que nunca.

Se quiseres, caso-me contigo amanhã!

A minha avó Rosa e o meu avô David fazem 60 anos de casados.
Ser a maior fã da minha avó e assistir a este feito talvez ajude a explicar
esta teimosia no ser feliz com, no esperar por, no amar e pronto.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Morte

A morte pode ser de uma crueldade nunca vista. Pode vir devagar, alojar-se na vida de uma pessoa, minar-lhe o tempo, o pensar, o sentir e o ser e depois abrandar para se revelar implacável precisamente quando faz menos sentido. A morte, definitivamente, é a coisa menos respeitadora do princípio da igualdade. Mata por chapa cinco. Não se detém nos pormenores que fazem uma enorme diferença. Morrem todos os dias pessoas boas. É das piores práticas da morte.

Lides

Eu só precisava de passar no Jumbo para comprar reparador de móveis, iogurtes líquidos e flocos. Acabei lá numa loja a encomendar um serviço de chá e copos para tudo e mais alguma coisa. À saída, topei com a Fernandes e aproveitei para dar a reforma à minha afia. Não. Eu não era assim. Quando me pagavam eu costumava ficar indecisa e demorar um certo tempo a decidir se estoirava o saldo na Pedra Dura ou na Romeu...

Ansiedade


Quero compor um poema
onde fremente
cante a vida
das florestas das águas e dos ventos.

Que o meu canto seja
no meio do temporal
uma chicotada de vento
que estremeça as estrelas
desfaça mitos
e rasgue nevoeiros — escancarando sóis!

Manuel da Fonseca, in "Poemas Dispersos"
Imagem daqui: http://icanread.tumblr.com/

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Verdades e assim-assim

Sei que sou crescida quando, depois de um brinde de Porto, desço 8 andares com a cabecinha cheia de ideias mas articulando impecavelmente um raciocínio quase insuspeito. Como diria a minha Ni, lá se vão contando as vezes em que podia ter sido. Logicamente, acreditem em mim, custa-me assentar, mas é, lá está, um lado pouco louco e muito medricas a dar as caras. Ou então não... e é só a razão a gritar-lhe que não, não me tente, que sou fraquinha.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Acabo

1) de pôr fim às correcções. (Não se animem... Amanhã há mais!)
2) de ter uma discussão acesa com um vizinho que acha que o prédio pode bem ser uma extensão dos Festivais de Verão.
3) de constatar que pode ser que tenha, tudo junto, umas 20 horas para fazer o paper de Doutoramento! Estou-me a passar!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Aindo só vou no 41

e já tenho um eleito de todo o molho!

hobio que o conjugue supervivo tem um istatuto privilijiado."



ESTOU EM ESTADO DE CHOQUE!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Entretanto,

quero só dizer que... pois... nada... esqueçam... não é hora para isso...

Não

eu não me fui embora.
Mas com 18 orais por dia até dia 5, 124 exames para corrigir até sexta-feira (só à noite é que dá...), 97 para levantar segunda, reuniões nas horas de almoço, inglês às segundas e quartas à noite, um amigo em apuros tésicos, uma crise de sinusite que me faz ter a certeza que há ranho que nunca vai conseguir sair dos sítios estranhos em que se enfiou e um paper de doutoramento para ser depositado dia 1, não me sobra tempo para muito mais se não esvaziar os tupperware que a mãe deixou no frigorífico, enfiá-los no micro-ondas, engolir o seu conteúdo enquanto com a outra mão viro a página, tomar banho de chuveiro só com uma vez de shampoo e passar pelas brasas aqui e ali.

sábado, 16 de janeiro de 2010

A minha pessoa

não é perfeita.
Mas a minha pessoa deixa sentar os mais velhos no lugar que sobra na sala de espera. Gosta da família e dos amigos com o coração todo. Emociona-se com as coisas más, mas pode até chorar mais com uma coisa muito boa. A minha pessoa tem frio e tem calor. É humana. Sorri sem lhe apetecer se isso for o jeito de deixar alguém feliz. A minha pessoa pode bem penar por uma grande causa se acreditar tanto nela como, no fundo, ainda acredita na vida. A minha pessoa pode dizer disparates que a desgarrem do agora, mas isso é só um disfarce para quem não a conhece. A minha pessoa pode aspirar a casa de manhã e fazer tipo uma conferência à tarde, que não se rala com isso. A minha pessoa é responsável, mas às vezes parece um puto e nessas horas apetece abaná-lo. E nas outras horas também, mas pode fazer-lhe mal tanta abanação.
Diz que anda para aí, a tal pessoa. É capaz de ser um tanto desorientada... Para ainda não ter aparecido*... só pode!
*Estou a planear ser surpreendida. Continuo a planear. Olhem eu a planear... Estou a planear... ai a planear. Shiiiuuu, que eu estou a planear ser surpreendida :)
"Planeia ser surpreendido!"
O amor e a vida real, há pedacito, na SIC.

PAROU TUDO

Fui citada pelo Tribunal da Relação do Porto!!!

Vou só ali dar mais 23 pulos de alegria e já volto :)


Em breve se esqueceu de esquecer
O que devia esquecer
Então como se tinha
Esquecido de esquecer
De tudo se recordava



Má memória, de Boris Vian
Imagem daqui: http://icanread.tumblr.com

News

Depois do cinema, houve um chazinho*. E uma conversa que mais pareceu coisa de "unidas venceremos". Soube bem. Pois foi. E hoje estou a encharcar-me com o chá de canela que não experimentámos ontem, porque a preferência foi para a tília :)
*Tudo com ela e com ele.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Se me queres ver enervada

aconselho-te a fazer como a menina da farmácia fez hoje!
R. Tem roll-on líquido keops da Roc?
Menina: Tenho este, que ainda é melhor.
R. Não. Tem mesmo de ser o da Roc.
Menina: Da Roc tenho este.
R. E o líquido?
Menina: Como assim? Este é o melhor. Até é aconselhado para bebés!
R. (em pensamento) Os bebés que tu conheces são estranhos. Os bebés que eu conheço não usam desodorizante.
R. Pois. Mas eu faço alergia a esse. Tem de ser mesmo o outro.
Menina: Ai isso é tolice sua. Então este é tão suave.
R. (em pensamento) Conta até dez. Respira. Não partas já para o insulto.
R. Pois. Mas a mim faz-me alergia. Sendo assim, tem o creme lavante da Uriage?
Menina: Tenho o da gama de criança.
R. E da de adulto?
Menina: Está esgotado.
R. Então não é nada, obrigada.
Menina: Mas este de criança até é menos agressivo.
R. (em pensamento) Agressiva fico eu se tu não te calas já!
R. Pois, mas eu também faço alergia.
Menina: Ai desculpe, mas isso é mania.
R. (em pensamento) Hás-de um dia experimentar uma alergia dessas e vês o que é a mania... Cabra. Cala-te já, ou eu não respondo por mim. Pela tua saúde, enfia o rabinho entre as pernas e vai à tua vida. Tu não me desafies mais.
R. Não, não é. É mesmo uma pele difícil.
Menina: Uma pele cheia de manias.
R. Uma pele de princesa. Mas princesa grande. Está a ver? Assim delicada, mas que não se pode tratar como a de bébé!
Menina: Pois.
R. Um dia conto-lhe a famosa história da princesa e da ervilha* e pode ser que me entenda. Bom trabalho. Até à próxima.
*Exclusivo da minha P., que acha que eu sou como a tipa que está para casar, mas que a sogra acha que não é bem o melhor partido para o filho, um verdadeiro príncipe. Então a sogra faz a cama à noiva com uma carrada de colchões, mas por baixo deles deixa uma ervilha. No dia seguinte, a miúda aparece cheia de olheiras, um verdadeiro trapinho, porque é tão sensível que sentiu a ervilha. A sogra rende-se a tamanha delicadeza e é ela que vai chamar o príncipe e dar-lhe os bons conselhos (fazer a miúda feliz, dar-lhe túlipas e certificar-se que não andam coisas estranhas debaixo da cama).

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Ai,

ai...

...

Acordar cedo, começar a trabalhar. Fazer uma pausa para umas torradinhas. Banho quente. Despertar de sentidos. Sofá, livros, computador, trabalho. Nem é sono. Já não. E a obra... permanece incompleta (só para quem percebe). Tão incompleta que esta noite se repete o não-ir. O que está, está visto. Então é permanecer. Abri a janela, só para não passar o dia sem sentir o vento na cara. E voltei ao sofá, aos livros, ao computador e ao trabalho. Podia ser diferente. Devia ser diferente. Há um desejo meio esquecido que o sacrifício valha a pena, que não me dê o sono cedo, que não apague mais linhas do que as que escrevo. Pode bem acontecer que assim suceda. Que amanhã nem ande com uma telha descomunal por não ter feito, só ter deixado de fazer, não ter visto, só ter deixado de ver, não ter sido, só ter deixado de ser. Mas acho pouco provável. Saber que o princípio da boa-fé processual me levou as vontades para outras coisas não ajuda. Vamos ver. Como dizia a minha médica, ontem: no meio disto tudo, um dia arranjo tempo para outras coisas. Vim a pensar nisso. E se o tempo já não existe. Se não valia muito mais a pena gozar o tempo de outra maneira para aproveitar este tempo com outra serenidade. É uma decisão. E, pode não parecer, é uma decisão difícil. Ou então, sou eu que estou com medo de a tomar sozinha...

Kika

Sabem que uso a palavrinha kiko/a muitas vezes. Kika será feminino singular. Kiko, masculino singular. Kikis, o plural. Kikis são pessoas de quem gosto. Muito de umas, tudo de outras. Posso chamar kikis aos leitores do blog. E está certo. Gosto deles. São bons companheiros! Uso kikis em mails para os amigos, em postais de aniversário, em sms a marcar a hora da bica. Sempre se gosto e porque gosto. Há quem use querida, linda, pipoca... Eu uso isso... e kikis! Apesar de tudo, não uso kikis indiscriminadamente (!). Não é toda a gente que me merece um kiki. E lindo, bom, assim tão kiko (também pode respeitar a um sentimento ou a uma sensação) é quando os meus kikis um dia me chamam isso também. A C. chama kikos aos beijinhos do final das mensagens. A P. chama kikinha à figura de R. Maria com chapéu. E há quem, simplesmente, me substitua o nome por kika. E pronto, sabe bem, de vez em quando. Mas só se for mesmo sentido, do fundo da alma e do coração. Porque kika, quando a palavra não é dita por mim, mas para mim, é uma pessoa de quem tem de se gostar muito. Tem de se pensar bem antes de se me chamar kika. Porque equivale a um gosto de ti. Um gosto muito. Tanto que se fica atento ao que digo, se absorve uma palavra minha e se reserva a mesma para me designar. Dizer que sou kika, equivale a um és querida. Mas dizer que eu sou a kika da vida leva-nos bem mais longe. E pode deixar-me a pensar em coisas. Não mo digam se não for a sério. Já não tenho coração para um estilhaçar desse tamanho.

Sem palavras


Haiti, 13 de Janeiro de 2010

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

O sangue

continua fraquinho!

E nem é sexta feira...

é só 13!
Solta-se um grandessíssimo "filha da putice" para o episódio.
Se dormir pouco e mal já me quina mais que o razoável, se a falta das horinhas na horizontal me deixa com todos os nervinhos em fragalhinhos e capaz de cortar às postas quem tenha a linda ideia de me enervar... então melhor, melhor, é pegarem mesmo neste tópico e ver se só de falarem dele eu caio para o lado sem dizer água vai. Estamos a mais de um mês da coisa. Ainda agora se procuram as caixas para arrumar as bolas da árvore. Ninguém recuperou sequer a silhueta dos abusos alimentares e a carteira dos abusos mãos-largueiros... e estas alminhas acham que bom, bom, é acordarem-me para me dizer que vão ter promoções do dia dos namorados!
Ora bem... eu não vos chamo ursos, porque acho o animal fofinho. E não vos chamo filhos de uma senhora dada a andar na rua a altas horas e com saias curtas, porque a vossa mãezinha não tem culpa. Assim sendo, vocês são os meus inqualificáveis. O meu léxico não vos abarca com suficiente precisão. Mas juntem os nomes feios e façam-lhe um mix com asneiredo e berros e aproximam-se do que vos quero chamar. Eu não quero, vamos lá ver se nos entendemos de uma vez para sempre, saber das vossas promoções para o dia dos namorados. Eu não gosto do dia. Faz-me alergia reflexa só imaginar-me à mesa com mais 100 pessoas noutras mesas, só de dois, tudo às escuras que nem se vê se a salada vem bem lavada, sons de repenicação dos beijos e inhos com fartura, mas uns môr que me fazem ter mini ataques. Portanto, não gastem dinheiro a ligar para mim. Escusam também de fazer parelha com os amigos das lojas, tanto mais com as floristas, que nessa data dão todas para ter falta de juizinho e só aparecem ramos de rosas vermelhas salpicados de coisas que se colam às mãos e fazem com que pareçamos um pirilampo. Pior que os salpicos típicos da data, must da piroseira, só mesmo os peluches e almofadas ou os postais com música com uma capa que é um gato e coisas do género. Dia 14 de Fevereiro é, pessoas, o dia que vem a seguir ao 13 e acontece antes do 15 desse mês. Não é mais que esses, ou que o 17, ou que o 4, ou que o 26, tá?! E assim, em conclusão, fica o apelo: homem-possível-da-minha-vida-que-podes-ter-a-ideia-peregrina-de-querer-chamar-me-para-uma-ramboia-por-causa-do-dia-14-de-Fevereiro, vai-te mentalizando que sou menina para ser feliz, feliz, é ficando em casinha, a ver uma película na TV enquanto petiscamos coisas e dizemos cenas. Se trouxeres flores, vou gostar, mas exactamente como vou gostar se me cá apareceres hoje com elas. Escolhe-as é bem, sim?!

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

AMOR É

fazer festinhas ao de levezinho, inspirar um cheiro de pele até ser o perfume que melhor reconhecemos, ficar em estado embevecido só a ver alguém dormir e aproveitar para murmurar um "amo-te" que só os amiguinhos das asas possam escutar. Amor é não ter medo de perder o que se tem, mas estar certinho que muito pouca coisa vale a pena sem...

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Conversa um bocadinho private

R. E então? Deixem-me adivinhar. Preto e branco, que dá um ar mais sóbrio, com ligeiros apontamentos tigresse para não se perder o referente.
P. Nããã... O verdadeiro do cortinado transformado em indumentária.
R. Cores?
C. Preto e branco.
R. Eu sabia. Deve ter pensado: com um branco e preto nunca me comprometo.
C. e P. Mas estás preocupada com isso? Ca*a, pá!
R. Não é isso. Sei bem que nunca seria hipótese a ponderar com seriedade, para a vida. Mas pronto... faz-me mal. Não sei explicar (Sei. Revejo-me nas insistências e faço conchinha em forma de "mas o que é que eu fiz, raios partissimi"?!*).
P. Estás gira, hoje!
R. Sim... Como o sol em dias de chuva.
P. Importas-te de não desconversar quando te dizemos que estás gira, porra?!
C. Vamos almoçar.
...
...
...
R. Vou-me embora. Tem de ser.
...
...
...
R. Desculpa insistir... Estava nem que seja só um bocadinho gira?
C. Desculpa?!
R. A sério... Diz lá... Nem que seja só um bocadinho... conseguiu estar gira?
C. Ora bem. Como diz a P., ela é a Romana cá do sítio. Portanto, quanto mais se esforça, mais pirosa fica. E para tu me ouvires dizer que aquela pessoa está bem, ela tem de se submeter a uma operação cosmética geral.
R. De qualquer modo, estou aqui a pensar que me podia ter esforçado mais. Não era dia para enfiar estas calças de ganga, uma camisola, umas botas, um casaco, um chapéu e... ala! Mas não consegui fazer melhor...
C. Acontece que há pessoas que mesmo quando estão em dias não, por mais básicas que se apresentem, estão sempre bem. Tu és assim. Outras, quanto mais mexem, mais estragam. É o caso da tipa.
R. Dizes isso porque és minha amiga.
C. Não! Digo isto porque é verdade.
Conclusão:
ter amigas é uma coisa indispensável. As mulheres podem ser as melhores amigas umas das outras (e então dizem que elas parecem divas mesmo que andem de jeans e sapatilhas), mas também podem ser as piores inimigas umas das outras (e então chamam-se nomes, como Romana ou Ruth Marlene ou Ana Malhoa). Ter amigas é ainda mais importante nos dias em que nos sentimos a Betty Feia cá do Bairro e nos parece que nada anda simplesmente porque somos incapazes de nos tratar um bocadinho mais. Ter amigas é essencial, sobretudo, quando chega a maré da dúvida. Aquela em que se abriram as mãos e se deixou escapar uma onda, mas se sente o mar a vir e a vontade de mergulhar de novo. Ter amigas, assim a sério, é preciso para nos acalmar as dúvidas. Se não somos capazes de dizer o "eu tenho saudades", valha-nos a certeza que estamos em condições de o deixar com ânsias de nos abalar com um "me too". De resto... é ir andando. Caladinhas como na missa. Ou não. Pretextos seguidos de um "e és tu que agora me fazes um bocadinho de falta", para se apagar o que interessa e se dizer só o que é de tom. E esperar, olhos postos na certeza que é tão esperto que o silêncio só pode mesmo justificar-se por andar distraído!
*Ninguém tem culpa, mas a minha fase da iniciativa finou-se. Estou em pulgas pelo "eu também"... mas não me exijam um "eu quero". À primeira. Depois, é outra conversa. Com jeitinho, sou menina para voltar a deixar-me levar...

Verdades e assim-assim


O difícil não é segurar um prédio... é mantermo-nos de pé quando o peso de uma torre nos cai em cima :)

1 ANO

O blog faz um ano. Os balanços, esses, confundem-se com os dos anos dos 365 ou 366 dias. Dele, tão-mais dele do que do resto, agradecer quem fez entrar na minha vida. Sobretudo quem, por aqui, me conquistou para lá do que muitos conseguem fazer com espaços físicos partilhados durante meses. Há gente que nos assalta a alma para no-la devolver mais leve. Em horas de crise de amor-próprio, sabe-nos bem, quais humanos, um "saudadinhas" ou "fazes-me falta". Às vezes, nem isso... só o tempo amaciado por notícias corriqueiras de quem partilha o que vai sendo. Os grandes momentos contamo-los a qualquer um, propaganda fácil das tormentas ou das glórias. E, por isso, nada há de especial em ser mais uma pessoa a saber de coisas dessas. O mágico, mais especial que os mimos feitos com as mãos, são os "deixa-me dizer-te" que precedem as conquistas diárias ou as frustrações mais simples. Posso fazer alarde de uma festa, mas poucos saberão o que faço neste preciso momento. Os dias, assim abertos à descoberta de quem não está e, mesmo assim, nunca mais deixa de estar, são a prova provada que não falhámos em tudo. Que ainda não perdemos o jeito para nos fazer ficar debaixo da asa de quem nos queira melhor que nós nos dias maus. O blog assistiu, já o disse, a muitas conquistas e muitas perdas. Dessas aparentemente maiores, indisfarçáveis no brilho dos olhos ou nos mares de lágrimas. Foi companhia atenta nas horas mudas em gritos que tinham de se soltar. E nunca me exigiu nada mais que a consciência de ter de aprender com algumas lambadas da vida e agradecer as bençãos quase questionáveis. Não mo prometo para sempre. Não sei. Bendiga-se um tempo em que os gritos não sejam mudos e ouvidos a sério mos acalmem com olhares, sons e cheiros dos mesmo, mesmo de gente. Não mo prometo para sempre e, no entanto, sabe-me bem pensá-lo para muito tempo. Uma espécie de céu, a compor-se de estrelas. E que, de vez em quando, me permita o dia só parar e ver que, afinal, tudo muda, mesmo; tantas vezes, é certinho, para melhor.

1

Nós hoje semos pecaninos, causa que nós hoje fazemos um ano!

domingo, 10 de janeiro de 2010

:)


Se me amas, não digas, que morro
De surpresa... de encanto... de medo...


Mário Quintana


P.S. Ou diz... e seja o que Deus quiser :)

Pommes d'amour?!

Rendo-me ainda mais a pipocas ou um chocolatinho. Não digo que não a um chá quentinho e uns biscoitos de aveia, milho ou coisa que o valha. Podemos sempre tentar algodão doce na popular. Ou, melhor ainda, ficar-nos por mimos e cenas dessas...

sábado, 9 de janeiro de 2010

Clic off

Falta de sentido de humor.

A minha pessoa tem sentido de humor; tanto ou mais em casa, comigo, do que na rua, com toda a gente.

Diz lá

"tenho saudades tuas"!

Para eu poder dizer que me tiraste as palavras da boca. A sério. Não me peças para ser ao contrário... Vá lá... Sou menina... Sim, tu. Diz lá.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Verdades e assim-assim

Acho muito bem que se casem. Que se assumam. Que tudo e mais alguma coisa.

Pelo menos, escusamos de andar ao engano!!!

Fraquezas

Eu tenho uma montanha de exames para corrigir e um trabalho de doutoramento para fazer mas, ainda assim, continuo a morrer de vontade que me façam uma cena do género: "Estou à porta de tua casa e despacha-te que o cinema começa daqui a dez minutos. Não vale a pena inventares, porque se te pões com mas desato a apitar aqui na rua!"

Caso prático

Gosto da cara dos meus alunos quando lhes apresento o mais famoso caso das minhas aulas.
Eu não acredito no amor. Decido casar-me por interesse. Faço um estudo de mercado e opto pelo dono de um Banco. Faço-o cair aos meus pés, maquiavélica. Digo-lhe só coisas lindas e tal e coisa. Vontadinhas todas ao menino. O menino não sabe mais o que me há-de fazer. Convenço-o que não havia maior prova de amor que casarmos em comunhão geral. E casamos, que a menina quer, a menina tem, que a menina não pode ser contrariada que deprime logo. Já casados, partilhamos tarefas. Ele ganha o dinheiro e eu gasto-o, desporto que, aliás, sempre pratiquei na perfeição e com o qual ele nunca se ralou. Quando ele começa a falar em meninos, dão-me uns calafrios que não fui feita para aturar garotos e peço o divórcio. Podia matá-lo e ficar com a massa, mas no fundo até gosto dele. É um gajo porreiro. Faço o choradinho do problema não é teu, é meu. Porque o meu sentimento morreu e para teu bem tens de procurar quem te mereça mais. Tudo estudado, que sou uma interesseirona de marca. E ele, coitadito, lá me faz a vontade, disposto a deixar-me tudo. Mansão, ferrari, contas recheadinhas, porque, acrescenta o moço, sem mim a vida dele não faz sentido. Não são as coisas que podem salvá-lo, sou eu. Que se vai matar... ai credo. Mas eu nem aí. Lá verto uma lágrima para dar um ar mais credível à cena, mas quero é vê-lo pelas costas.
Trrréu, téu, téu... pardais ao ninho...
Quid iuris?
Ai coitadinho, que ele amava a professora.
Sim, mas isto é ficção. Vá... concretizem juridicamente...
Ah... é aquele artigo que falou no outro dia, não é?!
É, é... vá lá ver!


P.S. Também gosto da cara que fazem no caso em que sou casada, mas um dia decido pedir a um desconhecido, que encontro nas Monumentais, para me fazer um filho!

Manias

(É para clicar, tá?!)

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Tenho saudades tuas

e, ainda assim, não consigo dizer-te uma coisa assim tão simples. Essa, do "tenho saudades tuas". Tenho, colado a elas, o medo que me passem quando voltar a ver-te. E de depois já não ter mais saudades tuas. Se te digo agora, podes querer que te diga sempre. E ainda não consigo dizer-te se sinto que posso ter mais vezes saudades tuas. Não tenho saudades de nada em especial em ti. Só tuas. Mas continuo a achar que é melhor não te contar. Quando nos é recente uma ferida na alma somos mais atentos às armas que temos. Não quero dizer-te que tenho saudades tuas e depois, um dia destes, matar-nos tudo por já não ter estas saudades. Mas tenho. E, às vezes, podes crer, até me custa não te dizer.

Sucessões

Professora, importa-se de não matar mais ninguém nesse caso prático? Mete-me um bocado de impressão se no fim temos de dar tudo aos bandidos do Estado!!!

:)

Eu: Vocês sabem que estamos aqui todos num ambiente o mais informal possível, mas as regras foram definidas desde a primeira aula. Se há coisa que eu não tolero, mas não tolero MESMO, é que haja conversas paralelas enquanto eu estou a falar.
Um deles: A falar assim, até parece má...

Verdades e assim-assim

Viver em Coimbra é muito lindo e tal e tal. Rendo-me todas as manhãs e todas as noites à vista da minha casa. Estou quentinha. Já tenho saleiro e base de guardanapos. Hoje até comprei mais umas almofadinhas. Estou bem, pois sim. E happy. Mas... estou sem a minha C., cabeleireira de há muitos anos, que me atende à hora que for e consegue domar o meu cabelo em 15 minutos. Ando com o dito cujo tal como ele é: caracóis desde o primeiro bocadinho, ao último. Segundo consta, pareço mais miúda. É o que me consola... Pareço uma despenteada mental... Mas como posso passar por miúda, não é tão grave ser despenteada mental :)

E levava-me ao altar #4

http://magnoliaviva.blogspot.com/2010/01/estar-sem-ti.html

Eu sei que o P. é especial. Tenho a felicidade de o conhecer. Tenho a felicidade de conhecer também a C.. E sei, é isso, que não há um mais especial que o outro. São ambos especialmente especiais.
Uma coisa assim, perfumada da certezinha que vem do fundo do coração, também me levava ao altar. E em lágrimas, que sou uma choramingas. E se me dizem "gosto de ti"... não, não sou choramingas... sou... a imagem de um oceano! Estou para aqui a ouvir a coisa em repeat. A sério... Pronto... estão a ver?! É isto! É que é mesmo isto!

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Rapariga simples do campo

É o que eu sou. Só posso ser isso. Não é muito normal lembrar-me que deixei o telemóvel no carro, sair porta fora e só reparar que estou no meio da cidade de Coimbra e não no jardim dos meus pais quando o vizinho fica olhar para a minha figura. Estou com um pijama que tem as calças rosa choc e uma camisola com desenhos de gelados tipo corneto. Tenho umas pantufas cor de rosa com umas fitas a dar um laço atrás e um lápis a apanhar-me o cabelo num rabo de cavalo. Quase me deu uma ceninha má. Para mais, o vizinho é jeitoso!!! Volto a casa. Preguiçosa que só ela, não me visto, não. Enfio umas calças por cima das do pijama, calço umas botas e visto um Custo Barcelona comprido a compor a indumentária. Pareço uma senhora. Vou ao carro. Volto a entrar. Reparo que, ainda assim, aqui na gola, dava para ver os desenhos dos cornetos por baixo. A sério... isto não é normal!

Sei que

sou mesmo pecanita quando, na minha nova casa, no móvel da despensa, só consigo ver a prateleira mais de baixo, e só os produtos que estão até meio. Ajuda a esta constatação ter de subir a um escadote para arrumar umas almofadas na parte de cima do roupeiro.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

A minha pessoa

é uma pessoa que, se estivesse aqui, agora, entenderia esta minha estranha vontade de comer um chocolatinho... ou dois, vá!
Seja lá a minha pessoa quem for, tenho a certezinha que, se for a minha pessoa, é pessoa para entender :)

domingo, 3 de janeiro de 2010

Vizinhos

Fui à garagem arrumar umas coisas. Conheci os meus primeiros vizinhos. Andavam a fazer corridas de trotinete no andar das garagens. A M. tem 6 anos, o V. tem 7 anos e a R. tem 9 anos. Conversa sobre o potencial das trotinetes, de onde venho e o que faço, qual é a minha casa e tal e tal... No fim, o V. acrescenta que quando precisar de ajuda posso ir chamá-lo ao 2.º, porque ele tem muita força...
Depois, decidem dar-me as boas vindas com uma anedota.
Uma lula e um pargo estão a fazer uma corrida. O pargo empurra a lula e ela cai. O pargo ganha. A lula diz ao pargo "ÉS UM PARGO". E o pargo responde-lhe "TU, CALULA"!
Acho que vou divertir-me aqui no prédio!!!

Posso pedir-te

que me deixes ser feliz contigo?! Estás a ficar-me no coração. Ainda preciso de substituir os quadros da sala, comprar uma base de guardanapos e umas almofadas novas, mais um saleiro que fique bem na cozinha, alguns copos e... e mais coisas. Mas estás a ficar-me no coração. Aqui sentadinha no sofá, de olhos postos na cidade, posso pedir-te que me deixes ser feliz contigo?! Prometes-me que vais receber bem os meus amigos? Sabes como posso perder o brilho se me fazem mal aos amigos, não sabes? E os amores? Do mano, dos papás, das kikas, dos tis, de tuditudi? Prometes fazê-los sentirem-se em casa? Vá lá... Mais ou menos como uma parceria de vida... Não me aconchega a alma e il cuore quem me abafa os sons dos amigos e dos amores, quem me analisa os defeitos e os escancara sem perceber que sem eles seria tudo diferente, quem não compreende os meus silêncios ou o meu arrastar de pantufas rosa ao som de músicas de constituir família e com a tv na Gata Borralheira. Sabes disso, não sabes?! Então faz-me feliz e deixa-me fazer-te feliz. Dar-te cor, luz, som e cheiro. E pode ser que um dia, quando nos separarmos, isso seja só uma aparência, porque te levo comigo. Como alguém a quem se diga "já és da minha vida"...

sábado, 2 de janeiro de 2010

HoMe

Está a ficar com ar de casa. Amanhã levo mais duas violetas para a sala.

2010


Crois en la douceur et en la sérénité de ton coeur. Chaque jour est un nouveau défi, une nouvelle page de ta vie, et il n'en tient qu'à toi de transformer tes rêves en réalité.