A morte pode ser de uma crueldade nunca vista. Pode vir devagar, alojar-se na vida de uma pessoa, minar-lhe o tempo, o pensar, o sentir e o ser e depois abrandar para se revelar implacável precisamente quando faz menos sentido. A morte, definitivamente, é a coisa menos respeitadora do princípio da igualdade. Mata por chapa cinco. Não se detém nos pormenores que fazem uma enorme diferença. Morrem todos os dias pessoas boas. É das piores práticas da morte.
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