Pudesse eu trazê-los para sempre em mim... e sair com eles a sentir o Mundo. Não ter de os despir. Guardá-los sem ameaças. Pudesse eu fazer o Mundo virar-se do avesso só um bocadinho. Pudesse eu ter chegado a tempo. Pudesse eu não ter querido pô-los, para não me custar tanto tirá-los. Pudesse eu deitar-me fora atirando-os pela janela. Que não posso. E só faço minguar-me para que cresça a vontade de os guardar. Longe.
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