Devagarinho, foi mesmo devagarinho, a ternura em cada gesto, que lhe afastou a mecha de cabelo. Via agora melhor o contorno do nariz, dos lábios, a espessura das pestanas. Não lhe tocou. Calou-se por dentro, à espera de ouvir o som de quem descansa. Quente, lento, suave. E ficou assim, até vir o sono.
A proósito:
ResponderEliminarBILHETE
Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda
Mário Quintana
C(en)
Merece destaque na página principal... Uma pérola, C.!
ResponderEliminarMerci :)