um rumor de lã nas camisolas, um recado
a lembrar tardes no feno, linho lavado, o sol
mordendo um rio pela manhã ―
assim a distância entre a minha mão e o pessegueiro.
Na estrada
as flores demoram-se até às laranjas,
mas o aroma do pomar faz sede e os olhos cegam
na promessa de gomos novos e doces, os mais doces. Talvez
por isso se continue a viagem sem olhar para trás.
Maria do Rosário Pedreira, Não é ainda a pele, apenas
Lindo!
ResponderEliminarO poema e a nova imagem lá em cima. :)
Gostava de uma casa assim...
ResponderEliminarquem é que não gostava? :)
ResponderEliminaré novo livro da MRP?
ResponderEliminarAi credinho, que susto! MRP podia ser Margarida Rebelo Pinto.
ResponderEliminarNão sei, P. Tinha o poema na minha lista de avulsos, um documento word onde vou guardando poemas, citações, pensamentos, enfim, que leio, ouço ou vejo na net. Sinceramente, não sei...
ResponderEliminarR., aos 17/18 anos li o "Sei lá" e o "Não há coincidências". Acho que chega :)