terça-feira, 16 de outubro de 2012

MAPA

Desde as dez da manha que trago no braço um aparelhómetro que me aperta o dito com toda a força de meia em meia hora. Pretende-se com isto medir a tensão arterial por vinte e quatro horas. Como se isso não bastasse, ando com um cinto muito jeitoso (que até já me está a fazer alergia...) com uma maquineta ligada ao aparelhómetro, que volta meia volta apita. Só posso tirar isto amanhã às dez. De cada vez que a coisa me aperta o braço, a cada trinta minutos, congelo, o que vale por dizer que tenho de parar o que estiver a fazer. Mandaram-me calar se estivesse a falar, imobilizar se estivesse a andar, enfim. E esticar o braço. Já me aconteceu a fazer chichi e a meio deste post. Escolhi um dia em que pudesse ficar em casa para fazer este exame. É uma prova de que sou muito esperta. Acontece, porém, que mesmo quando estou em casa trabalho e ter isto a mandar-me apitos para o cérebro enquanto procuro concentrar-me na leitura de mais uma tese de mestrado que tenho de arguir amanhã não está a ser fácil. Querem saber de um exame chato?! É este. Não magoa, que não magoa. Mas é chato. É cansativo. É aborrecido. E ainda faltam vinte e uma horas e meia.

2 comentários:

  1. poe uns tampoes nos ouvidos :) espero que as tuas TA melhorem.

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  2. Ui. Que seca. Paciência rapariga... Beijinho daqui até aí e xi coração apertado (mais um aperto! lol)

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