Morreu a minha Ti C.
Estou de luto.
Logo hoje...
segunda-feira, 28 de abril de 2014
VGM
Escreveu o poema "insinceridade", um dos meus preferidos de sempre. E muitos outros. Era contra o acordo ortográfico. E, no mais, parecia-me discreto, uma virtude imensa nos tempos que correm. Vai fazer falta.
quinta-feira, 24 de abril de 2014
25 de Abril
Tenho pena de não ter tirado uma fotografia, mas, na hora, nem me lembrei. Há dias, numa aventura pedestre pela alta da cidade, no meio de uma rua de que não sei o nome, na parede de uma casa caiada, a frase
"A culpa é dos comistas!"
Não sei se acham que o governo nos anda a comer ou se, simplesmente, consideram Passos um cómico. Outra alternativa é serem dos que acreditam que a natalidade está baixa porque, com a crise, os comunas se têm dedicado a comer mais crianças ao pequeno almoço.
O que eu me ri!
O delírio
Toda a noite sonhei que tinha acabado a tese (já não é mau!), mas que no dia da defesa, que era às 15h00m, só tinha acordado às 16h00m. Podem imaginar a animação que foi o resto da história, certo?! Não há condições...
quarta-feira, 23 de abril de 2014
Assistentes (não) há muitos, seu palerma!
E eis que Seguro nos brinda, a 11 de Abril, com uma das suas mais brilhantes pérolas dos últimos tempos. Puxou pela cabeça, esmifrou o tico e o teco e... eh lá... teve uma ideia. Seguro propõe que os cidadãos possam constituir-se assistentes no processo legislativo. E, para o efeito, serve-se de uma analogia tão infeliz como a minha tentativa esporádica de fazer comida de jeito: a figura do assistente em processo. Logo no dia me apeteceu vir cá explicar-lhe o que é um assistente e que, sim, ele existe, mas não é nos processos em geral, é no penal em particular, mas a vida deu cambalhotas, mil coisas se impuseram e o tempo foi passando. Há pouco, vi-o na televisão e pensei cá para mim "Nem é tarde, nem é cedo!", enquanto voltava a rir-me de um riso nervoso com a ideia peregrina do homem. Ora então, vamos por partes (como diria o estripador). Assistente é, assim basicamente, um colaborador do MP no que tange à investigação dos factos e à condenação dos agentes, contra os quais está! Para ser assistente, a pessoa tem de ter um interesse especialmente protegido pela incriminação, o que, no caso dos crimes semi públicos, acaba por reconduzir-se à titularidade do direito de queixa. Mal e porcamente explicado, o assistente é o ofendido ou alguém por ele, que tem todo o interesse em apurar a verdade dos factos e em vertê-la no processo penal e que encontra a paz jurídica na condenação do agente do crime. O assistente é, pois, o gajo a quem bateram ou chamaram filho da puta ou, no caso de crimes cujo bem jurídico protegido não é titulado por um particular, a pessoínha que não gosta de genocídios ou corruptos. Haveria muito mais para dizer, mas o ensejo do post não é dar uma lição de processo, e sim perguntar ao Seguro se ele, por obra do acaso, pensa. Não posso ser cabra ao ponto de não fazer justiça ao Seguro, pelo menos na parte em que ele confere mais rigor à proposta e põe o assistente entre aspas. Alguém lhe bichanou que a coisa não estava mesmo certa e ele ainda tentou emendar a mão. Acontece, porém, que foi pior a emenda que o soneto. Para Seguro, "a sociedade é complexa e há gente no terreno que sabe muito sobre muitas matérias, mais do que os que legislam sobre elas". E eu cá, dou-lhe razão. Eu, por exemplo, sei mais que os tipos do gabinete de legística, que tiveram a infeliz ideia de transformar uma linda lei que ajudei a redigir numa inesperada cagada em três actos. Acontece que, primeiro, por cada dez pessoas que sabem muito sobre uma matéria, há pelo menos cem que apenas acham que sabem muito sobre aquela matéria, quando, na realidade, não sabem. É o trigo e o joio, percebem?! E acontece ainda, segundo, que não há muita gente que saiba muito sobre muitas matérias, porque as pessoas (o Seguro já devia saber isto), têm de fazer opções: ou bem que sabem muito, e então é sobre poucas matérias, ou bem que sabem pouco, e então já pode ser sobre muitas matérias. Saber muito sobre muita coisa é para génios e o Seguro, cheira-me, não estava a pensar nesses. Assim sendo, Seguro acabou por ditar-me a sua sentença de palermice, sem possibilidade de apelo ou agravo (piada básica... não resisti...): Seguro é dos que apenas acham que sabem muito, sendo ainda mais grave porque Seguro fala convicto de saber muito sobre muitas matérias, quando eu sou obrigada por ele a concluir que ele sabe pouco sobre quase nada. Estou triste com ele. Tinha ao menos idade para ter juízo. Podia escrever que está tudo mal e que os deputados já não chegam a acordo, quanto mais meter mais gente na AR (assim não haja inconseguimentos pela Presidente), mas acho melhor dizer que o problema de os deputados saberem tanto das matérias sobre as quais devem opinar como eu sobre lagares de azeite não se resolve com gente a assisti-los, mas com competentes a substituí-los. Enquanto os deputados forem escolhidos obedecendo mais ao critério do compadrio que da competência, não há processo legislativo são. Tal como não é expectável que ele apareça pelas mãos dos escritórios com interesses divergentes do interesse comum, do Estado. Enquanto legislar se fizer a la carte e por quem não leve a tarefa a sério e ache que fazer leis é cagar postas de pescada, não há serenidade possível. Quando, na separação dos poderes, se escolherem, finalmente, os que, não sabendo de muitas matérias, sabem muito sobre aquela para que são escolhidos, isto encarreira. Até lá, Seguro diverte-nos. Seguramente.
Se queres uma coisa bem feita
entrega-a a uma pessoa ocupada!
Não há nada pior que a falta de treino. Quanto mais fazes, parece que mais consegues fazer. É por isso, não sei, que, muito, muito, muito ingénua, às vezes ainda acho possível concluir determinadas coisas. Aquilo, em especial. Diz o meu rapaz que está feito... só falta escrever tudo o que já está pensado. Parece pouco. Eu, mergulhada no meu susto mais frequente de acabar de mãos a abanar, acabo sempre por achar que o que falta não é pouco... é tudo. Raios.
Coisas que só vistas...
porque contadas não têm metade da piada!
Uma amiga precisar de folhas de amoreira para os filhos levarem com os bichos da seda, hoje, para a escola, o meu homem garantir-lhe que tinha disso no jardim de casa, o marido da amiga sair de casa sem jantar para ir buscar as folhas, chegar ao destino e, junto com o meu rapaz, ambos perceberem que aquilo eram afinal folhas de tília. Às dez da noite, andarem dois homens de barba rija, pelas ruas da cidade à procura de amoreiras e eu a pesquisar na net onde havia as ditas cujas e às onze, estafados, entre darem dois euros a cada bicho para irem ao Palácio do Gelo almoçar ou outra solução, escolherem enganar a mãe e os filhos e garantirem que os bichos da seda hoje andam mesmo calmos mas isso não tem nada a ver com a tília que mofaram toda a noite.
terça-feira, 22 de abril de 2014
Uma questão de educação... e outra de boas contas
Há dias, recebi um mail onde pediam a minha ajuda profissional, basicamente, a minha leitura acerca de uma coisa sobre a qual frequentemente boto faladura e para que, na opinião de quem me escrevia, tinha, porque tinha, de ter resposta. Expliquei-lhe com calma que há coisas que só a prática vem mostrar ainda carecidas de discussão e acerto, mas que, era verdade, eu cá tinha a minha opinião, que não fazia as vezes de lei, mas pronto, também não devia equivaler ao chiar de um carro. E depois, cheia de boa vontade, em férias (?!), respondi à pessoa, expliquei tudo e mimimi. Até hoje, nem uma palavra. Bastava que me tivesse escrito "Cá recebi a sua missiva. Grata." Não era preciso mais. A ela, não lhe custava nada. A mim, apaziguava-me um bocadinho. Gosto pouco de pessoas mal educadas.
Há precisamente cinco meses, depois de uma saga digna de filme, passei uma manhã inteira a deitar verbo. Respondi às dúvidas todas, dei a matéria toda que me competia, aconselhei bibliografia, deixei material e ainda dei dicas para casos concretos. Passados uns dois meses, atolaram-me a caixa de correio com trabalhos para ler e avaliar, porque a malta tinha gostado da aula e mais de metade da turma tinha decidido fazer o trabalho final de pós graduação sobre o meu tema. E eu li. E avaliei. E até fiz uma tabela com as notas. E ainda me dei ao trabalho de enviar uma súmula para a responsável, a justificar cada avaliação, só naquela... não era a minha casa, era gente que não me conhecia, convinha não ficarem a achar que dou notas ao calhas. Hoje, enviei o décimo sétimo mail a perguntar quais os dados que devo fazer constar no recibo a emitir para que me paguem. Das outras dezasseis vezes, ainda não havia cabimento para o pagamento. Hoje, a resposta foi... o silêncio.
Tenho cara de quem gosta de trabalhar para aquecer, só pode!
Ikea e os homens
Não sei como são os vossos, mas o meu encara centros comercias em geral e lojas de roupa, calçado ou atoalhados em particular como provações assemelhadas a castigos para meninos maus. Por isso, e porque em regra se porta bem, não entende por que razão o obrigam a frequentar aqueles espaços demoníacos, em que mulheres se perdem em dúvidas acerca do tom mais beringela ou lilás da linha da costura traseira da saia ou das fibras naturais que componham a toalha de banho. Custa-lhe. Dá-lhe calores. E cansa-o andar. O homem que, da primeira vez que me levou a sair, me fez percorrer quase a praia completa da Figueira a Buarcos porque lhe apetecia caminhar "um bocadinho", agora fatiga-se nos corredores em que experimento formas de silicone e almofadas com penas. Chegámos, porém, a um acordo agradável a ambos. Somos amiguinhos e queremos a paz no lar. De ora em diante, ele preocupa-se em ganhar o dinheiro, eu, pelo que me compete, prometo ter muita imaginação a gastá-lo. É justo. Está feliz. Não vai voltar ao Ikea.
Queremos paz... paz e sossego!
É isso. Foi isso que encontrei com o B. Paz e sossego. Paz e sossego cá dentro. Serenidade a dourar a pele. Enquanto nos deliciamos a pensar em casas novas, e nas exigências todas que temos, saboreamos, de mãos dadas, a casa que encontrámos no coração um do outro. Toda paz e sossego. É muito acertado que precisamos de luz, muita luz. De espaço, de espaço para os nossos livros todos, de direito, de poesia, de pintura, de astronomia, de tudo. De um terraço para os amigos, de janelas rasgadas, de vistas desafogadas, de uma lareira, de uma cozinha gigante, de chão de madeira, e sei lá mais o quê. Mas, sobretudo, aquilo que mais precisávamos, já temos: paz e sossego.
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E levava-me ao altar :),
Gosto de...,
Verdades e assim-assim
Fui ao forno outra vez
Fiz novamente o alisamento da Purah. O meu cabelo aguentou muito bem nos primeiros seis meses e desde aí que ando, de dia em dia, para marcar uma nova sessão. Mas consome-me aquela manhã que se passa alapada numa cadeira de um cabeleireiro, a ver a vida a passar, enquanto, como diz o meu homem, nos levam o cabelo ao forno para o esticamento. Vale muito a pena, mas cansa a beleza. Na quarta, lá fui, armada de livros de trabalho e de lazer, disposta a ficar quatro horas sentada. Correu bem. Está novamente lambido que é uma categoria. Tenho a carteira mais leve um bocado, mas pronto, não se pode querer tudo. No sábado, cobri as brancas, essas cabras que teimam em denunciar que já não caminho para nova, e cortei a juba. É a primeira vez em muitos anos que não tenho o cabelo escadeado. Está cortado direito, direito, direito. Pelos ombros. Ou seja, foi bem um palmo a ir à vidinha... Estava a precisar. Mas enfim, isto tudo para dizer que sim, virei uma fã dos alisamentos. Não há nada como acordar penteada!
Uma aldeia inteira
Foi uma aldeia inteira dentro de uma casa. Com o avô doente, os seus 94 anos a pregarem-nos sustos valentes cada vez mais frequentemente e a certeza de que é tido, mesmo, como um homem bom, no domingo, pelas 11h00m, em casa deles, dos avós, juntou-se uma aldeia inteira. Mais de cem pessoas distribuídas por salas, corredor, quartos e jardim. O avô, inquieto na sua frágil condição de recém aprendiz de ficar parado, não quis estar na cadeira de rodas, nem tão pouco sentado. Escorado, em peso, pelos braços fortes do meu mano, fingiu que consegue ainda estar de pé e, devo dizer-vos, comoveu-nos a todos. Foi mais uma Páscoa. Nunca se sabe quando será a última.
segunda-feira, 21 de abril de 2014
Tenho coisas para dizer
Montes delas...
Tenho de vir cá falar da noção de assistente, da Páscoa com mais de cem pessoas, do meu cabelo, dos nossos bonsais, do bom que foi o dolce fare niente por três dias, das casas e mimimi e mimimi. Até já.
quinta-feira, 10 de abril de 2014
quarta-feira, 9 de abril de 2014
É a vida de uma pessoa com miopia
Há uma semana parti um apoio do nariz dos óculos. Achei que era dessa ou nunca e, no fim da consulta para ver se tinha de mudar também as lentes, decidi que ia experimentar andar sem óculos e que queria mesmo experimentar lentes de contacto (uso óculos desde os cinco anos... nunca na vida tinha experimentado lentes...). Ontem era dia de ir experimentar as lentes. Talvez por isso, ou porque uma bruxa me tenha visto, parti também uma haste dos óculos. Acabei o que estava a fazer, com um ar de quem precisa de tomar uns comprimidos porque estava escuro e me mantinha de óculos de sol, e corri para a óptica. Tinha uma hora certinha para arranjar alguma coisa que me focasse a vida, ou pelo menos, o quadro e o código penal, porque ia dar aula. Chegada ao destino, percebo que não terei óculos, nem mal amanhados que fossem, presos com fita cola ou o raio, durante uns dias. Demoro-me uma boa hora e tal a conseguir enfiar as lentes de contacto nos olhos, mas lá me ajeito... e recebo com agrado infantil e inconsequente no que toca à organização financeira, a notícia de que tenho mesmo de usar óculos de sol na rua. Ora os meus óculos de sol eram graduados. Lindos, mas graduados, o que era capaz de me pôr a ver a dobrar mesmo sem beber. Como nunca até ontem, tomei a decisão de comprar uma coisa tão importante como uns óculos, experimentei-os e paguei-os, tudo em menos de cinco minutos. Podia ter corrido mal, mas, até ver, as opiniões são fofinhas. Tudo muito lindo e mimimi, mas à noite já carecia de descansar as vistas e socorri-me dos antigos parceiros de visão que, muito embora não estejam muito actualizados, davam para o gasto. Dormi. Hoje de manhã, tendo-me levantado de madrugada, percebo cedo que tenho de fazer opções: ou seco o cabelo e pinto as unhas, ou continuo a tentar pôr as lentes. Achei que era lindo vir em bom, mas que era arriscado não ver os carros, nem os postes, portanto vim de cabeleira lambida e unhas sem cor, mas as putas das lentes nos olhos. Trinta e quatro minutos depois de ter tomado a decisão que acima expus. Trinta e quatro. Mais de meia hora, portanto. Enquanto limpo os óculos velhinhos mas salvadores, à pressa e cheia de esperança na sua valia se as lentes dessem em picar-me os olhos, parto-lhe também uma haste. É uma alegria. Quem me quer falar e não está a conseguir, mande mail que eu respondo. A sério. Está a custar-me pensar na ideia de partir mais alguma coisa. Ainda mais agora, que, em processo de adaptação à tigela que ponho nos olhos, não é raro ver as cenas meias desfocadas. Muito grata, sim?!
Outros mimos
Experimentem ter um namorado que vos oferece uma hora de massagem neste sítio e depois venham cá falar-me de mimos...
Sim, hoje vim passar o dia a Viseu.
Mas trouxe trabalho comigo, não se ponham a atirar pedras!
sábado, 5 de abril de 2014
Mimómetro
Mulher, o meu mimómetro indica que eu não posso levar mais mimo.
Palavras do meu rapaz ao acordar, depois de o ter snifado e estrafegado com mimos e xis corações. Não há quem me aguente. Gosto tantooo dele, pá!!!
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quinta-feira, 3 de abril de 2014
Preciso muito
de três ou quatro dias de vida de hotel. Longe. A dois. Com o coração em calma. De me levantar e não ter de pensar em nada. Só em passear, namorar e seguir em frente. Preciso muito.
Mutatis mutandis
Gostamos ambos de Hopper. Muito. Eu conhecia "O quarto de hotel" e pouco mais. Ele conhecia praticamente tudo. Mas enfim, dizia, gostamos ambos de Hopper. E gostamos especialmente deste quadro, cada vez mais as imagens do pincel dos artistas a dizerem tanto de nós. Nunca nenhuma tanto como as que nos recordam Arles, mas sempre uma e outra tela a somar-se às nossas conquistas comuns.
A figura feminina da imagem, muito mais bonita, muito mais elegante, muito mais loira, muito mais rara, muito mais perfeita, garante o meu homem, fá-lo lembrar-se sempre de mim. É do amor. E o dele, tão cego, exagerado ou desatento, é, sobretudo, sempre, sempre, sempre precioso.
quarta-feira, 2 de abril de 2014
Mantra
Gosto muito desta frase e o sentido dela é quase um mantra para mim. Podia, é certo, dizer que as coisas são assim porque nunca sabemos como será o dia de amanhã ou até se, para nós, haverá um dia de amanhã. Podia também escolher convencer-vos que há uma grande filosofia por trás do meu gosto por esta afirmação. Mas a razão pela qual a uso na vida é muito mais comezinha. Acho, honestamente, que mal vai o nosso Mundo quando deixamos de ter capacidade de nos encantarmos com as pequeninas delícias do dia a dia, quando os momentos sofríveis se sobrepõem à força de encontrar o bright side de quase todas as coisas, quando, um dia após o outro, vemos o nosso copo meio vazio, incapazes de o perceber antes meio cheio. Além disso, ninguém é mais importante que nós próprios. Não tem sentido guardar o bonito e o bom para depois, à espera de quem não prometeu, quando a benção maior é estar e ser ali, em cada momento, com cada uma das pessoas que cruzam a nossa vida, por alguma razão, e se estacionam no nosso coração tempo suficiente para viverem connosco uma ocasião. É essa a ocasião especial. A vida está cheia delas. Há muitos dias em que não as vemos, mas, acredito mesmo, é defeito de visão, porque elas, bem, elas estão lá.
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