sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Sugestões de presentes de Natal #1


Em Julho, numa das muitas feiras que há por aí, encontrei esta marca, especializada em cadernos personalizados. Queria muito comprar um e custou-me escolher, porque gostei de todos. Acabei por decidir-me por um com a ilustração de um dos sítios mais bonitos que conheço - a minha faculdade. Sou completamente dependente de caderninhos. Uso-os para tudo e à custa disso o meu homem questiona-se se algum dia darei a um ipad a uso devido. Mas enfim, uma coisa não tira a vez à outra e acho o caderno um objecto de culto. Não me imagino a andar de carteira sem um caderninho. Talvez me venha a mania dos tempos de menina loira e de duas trancinhas, de quando fazia colecção de caderninhos miúdos e de folhas perfumadas, todos em tons clarinhos e cheios de pormenores. Comprava-os em todo o lado e eram um dos presentes mais valiosos que podiam oferecer-me. Lembro-me de um velhote, numa das tendas da beira da estrada, na Curia, em frente ao Parque, que até já sabia o meu nome. Ainda os guardo. Lindos, cheirosos, infantis. Usei alguns pela vida fora, mas nunca deitei fora, pelo menos, as capas, recordação de uma meninice encantada. Hoje, gosto de moleskine básicos, de cadernos de capas nervuradas, de blocos angariados em museus e de tudo quanto seja personalizado. O amor, porém, vê-se nos detalhes. E, por isso, prescindi do meu caderno 1/1. Cheia de convicção e genuinamente feliz por vê-lo depositado em mãos treinadas para escrever, tanto ou mais que as minhas. Hoje, assim, sem dar conta, com a televisão ligada sem som, de companhia apenas, a trabalhar, levanto os olhos e dou de caras com eles. Dei gás ao aparelho e fiquei a saber que a ideia é recente e de um conterrâneo, aflito, por alturas do Natal passado, para encontrar presentes originais e que não fossem demasiado dispendiosos. Fica a dica. Aproveitem. Um caderno 1/1 será, se dado à pessoa certa, um presente inesquecível. 

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