sábado, 11 de agosto de 2012

Da ilha e dos templários

Pois que tudo se encaminhava para ir mesmo até à ilha. O hotel está reservado pelo Booking e as viagens estavam em vias de ser compradas, mas as hesitações próprias dos tempos ditaram que hoje, enquanto o meu cartão de crédito empancava porque me tinha esquecido de lhe alterar temporariamente o plafond, alguém se apressasse a comprar os últimos dois lugares nos únicos voos que não tinham preços proibitivos e coincidiam, em datas, com a disponibilidade de mamãe. Vai daí e passei metade do dia com a neura e aguardo serenamente que alguém desista de ir até à ilha, na esperança de até quarta feira ainda conseguir um voo que não me obrigue a gastar, só em avião, quase o ordenado de um mês. As demais opções tinham sido afastadas porque não me apetece voltar agora a Barcelona, escolher Roma significaria perder metade do tempo em filas nesta altura, a Paris e a Londres já fui com mamãe, estive em Madrid no ano passado, temos outros planos para Genebra e Amesterdão, não quero praia, não ganhámos o Euromilhões e mamãe não pode estar fora mais de cinco dias. Ah... também conhecemos a Madeira e Porto Santo. E pronto. Tudo somado, e porque não andamos em maré de ir só por ir, se até quarta não houver novas das ilhas, vou sozinha (é sabido como gosto de andar sozinha)  para um dos meus sítios de eleição, com um tratamento soberbo, jardins maravilhosos, doces de babar, trilhos culturais e um spa com massagens bem como pequena R. ama de paixão. É por cá. Entrar num avião ficará para as núpcias de Outubro e para aquele prenúncio de Natal que hei-de ter em Viena na viagem que já está comprada e acontece lá para o finzinho de Novembro. E é isto.

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