terça-feira, 4 de agosto de 2009

E M. não se ilude. Disse-me que é uma grande filha da putice patinar assim. Respondi-lhe que pior era demais. E M. só acrescenta que era partir para o insulto. Verbalizar a estupidez. Gozar até com a infância. E depois rir, muito, sem parar. Digo-lhe que são estilos. Mas que ala. É curta a tarde. Longe, muito longe, cada vez mais longe, abeira-se de mim e aponta. E aquilo, hã?! Aquilo também são estilos?! Deus te livre! Curvei-me para apanhar os salpicos da voz. E emendei que talvez. Ou, enfim, é a vida. Cala-te. M., pára e pensa. E então, longe, cada vez mais longe, fica de se amiúdar nos tragos se, em silêncio, longe, cada vez mais longe, a deixar inundar-se pela visão dos ex-futuros. Disse-lhe que antes ao mar. Gritou-me baixinho, uma lágrima sumida em cada menina do olho. Não as vi. Estavam lá. Sei que estavam. Ou então, sou eu a imaginar.

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