sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Etiqueta da visita

Desde que fui mãe, a minha regra de ouro é NUNCA visitar uma grávida em fim de tempo ou uma recém mamã sem ser convidada. Deixei de visitar as pessoas no primeiro mês de vida dos filhos. Passou a ser uma falta de educação para mim. Abro uma excepção, lá está, se a mãe me convidar. A mãe. Não é o pai, nem a sogra, nem a prima, nem o piriquito, que sabem tanto de como se sente a mãe como eu sei sobre o fim do mundo. Se a mãe não me chama, eu não vou. Se a mãe for muito, mas muito, mas muito, mesmo muito, muito íntima, visito-a na maternidade. Se não, envio uma mensagem "Amiga, estou à distância de um telefonema. Dispõe para o que precisares. Sei que os primeiros tempos não são fáceis e precisam todos de se adaptar, aí em casa, ao bebé. Beijinhos grandes. Custa um bocado, mas vais ver que é o melhor do Mundo."

1 comentário:

  1. Estou contigo e ninguém me entende!! Eu pus o meu homem de porteiro na maternidade a barrar quem quisesse entrar e em casa não abri a porta a ninguém! E faço exatamente o mesmo a quem acabou de parir: precisam de mim? Estou disponível em três minutos... mas para a mãe. Vejo o bebé de longe. Faz-me tanta confusão a invasão às recém-mamãs!!

    Tu já sabes! Apita sempre que precisares (é um bocadinho diferente ter um ou ter dois... mas no final das contas é bom)!

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