segunda-feira, 16 de abril de 2012

Verdades e assim assim

Estou há quatro horas a responder a mails. Quatro horas. Quase ininterruptamente. Só não respondi a mails no fim de semana e para a troca estive quatro horas a responder a mails. A sério... não acho normal.  Tudo, tudo, mesmo tudo, mails de trabalho... a pedirem cenas e coisas e opiniões e avaliações e documentos e merdas. Estou com uma dor de costas capaz de levar uma pessoa às lágrimas e, só naquela, com a telha. Quatro horas. Vou tomar banho e vestir um pijama que se calhar é coisa para me deixar mais bem dispostinha. 

Vá... como estou com a telha, se calhar posso berrar só mais isto: EU TENHO UMA TESE DE DOUTORAMENTO PARA FAZER, OH ALMAS!!!

7 comentários:

  1. eu estive a pensar e uma tese de doutoramento talvez não seja má ideia, não... :p

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    1. É má ideia, é. Acredita em mim. É tão bom ter uma vida normal... Se ainda não te meteste em semelhante alhada, não te metas. Não sou o Bruno Aleixo, mas é um conselho que te deixo :)

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    2. não sei o que entendes por "vida normal", mas imagino que isto de doutoramentoes seja uma alhada mais ou menos:p
      de qualquer forma, foi só uma ideia que tive, entre tantas outras mais ou menos razoáveis, para tentar contornar a falta de oportunidades de emprego...

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    3. Pedro, uma vida normal é aquela em que não tens de carregar sobre os ombros e, pior, na tua mente, uma preocupação constante com um projecto laboral que parece não ter fim... anos a fio nisto. Porque mesmo quando não estás a trabalhar, sentes-te mal... porque devias estar. E há alturas em que não trabalhas, de todo, ou porque a tua vida não pode e não se resume àquilo ou simplesmente porque não consegues, ficas ali dias inteiros a escrever 1 frase e a apagar 15.
      Mas isto é a minha visão das coisas, não quero mesmo que me leves a sério e deixes de o fazer se achares que vai ser bom para ti. A questão prende-se mais com isto: eu não sou feliz a fazer teses, nunca fui. Eu faço estas coisas porque são a única maneira de poder continuar na profissão que amo. Para mim, elas não são um fim, mas um meio, entendes?! Ora, quase sempre os meios para se alcançarem os fins são uma coisa que prezamos menos. Eu gosto de dar aulas, gosto de escrever artigos pequenos (20/30 páginas), gosto de investigar um tópico para saber mais daquilo, gosto de pensar sobre as coisas mas sem uma deadline que não seja a da minha disponibilidade para me inteirar melhor do assunto, enfim...
      Para alguns, e talvez acertadamente, eu não serei uma académica por excelência, mas é o que temos.
      No fim, sinto um profundo orgulho do que faço, mas mesmo aí tenho dúvidas que não somem (eu só as calo e fico com elas só para mim) e continuo a achar que os anos de vida que se perdem, os cabelos brancos e as rugas que se ganham e o frangalho humano em que em algumas fases nos tornamos não compensam. O meu sonho de felicidade passa por coisas bem mais simples, mesmo bem mais simples.
      Mas enfim... como te disse no princípio, isto é a minha opinião. Há gente que delira de alegria com estas empreitadas...
      Espero que faças a escolha certa. E que sejas feliz... à tua maneira!

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  2. :) Oh pá, eu por mim continuo a dizer: o teu mal é sono! Vai dormir...

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