quinta-feira, 19 de abril de 2012

Da corrida

Ora então, caríssimos amigos, é com uma lágrima no canto dos olhos que, solenemente, vos informo dos factos infra.

Aos dezanove dias do ano da graça de dois mil e doze, Pequena R. Maria de seu nome, rapariga que nasceu translúcida e fez crer a toda a gente que morreria em pouco tempo, mas que tomou tantas vitaminas e ferro e porcarias que não mais alcançou outro estado que não o de "levemente" anafada e que não corria desde as malfadadas aulas de educação física, voltou a correr. Foi no romântico e inspirador parque do Choupal, na companhia da sua recém eleita personal trainer, que, apesar dos pesares, teme é que Pequena R. Maria caia ou torça um pé, C.. Andaram bem contados pouco mais de sessenta minutos e correram a bem da verdade não mais de, para aí, uns dois e meio, e repartidos por três vezes. A treinadora aponta como grave falha as sapatilhas, mas está em crer que Pequena R. Maria não deixará passar de amanhã para se munir de tudo o que é bom e melhor para o efeito na capital de consumo sua vizinha. Diz ainda que não há melhor para descomprimir de inventar casos de causas de justificação e responder a pessoas com dúvidas existenciais sobre o que é o bem jurídico instrumental. Pequena R. Maria já está em casa, a recuperar, e pensa conseguir sair amanhã à rua, haja para tanto vida e lhe conceda tal a saúde. E é isto.

4 comentários:

  1. eu é mais bicicleta. ainda pareço um cowboy a caminhar...

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  2. Gosto de a ler escrever sobre si própria na 3ª pessoa, à jogador da bola, é refrescante! :P

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  3. E diz à R. Maria que quando apanhar o gosto não irá querer outra coisa. ;)

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