A notícia já corre solta por aí e portanto custa-me crer que alguém ainda não tenha dado por ela. De todo o modo, estou desde ontem, à hora do telejornal, com a súplica daquele pai na cabeça e no coração e não consigo mesmo ficar indiferente. Pode acontecer que este meu apelo chegue só a mais uma pessoa, mas já vale a pena. A mini M. precisa de ajuda. Não custa nada. Cada um dá o que pode. Basta que dê. A mini M. agradece, os pais também e eu, eu acredito ainda mais um bocadinho na grandiosidade humana. Este é o Nib da mãe da pequenina: 0035 0655 0000 1439 200 65. Vá lá.
sexta-feira, 31 de outubro de 2014
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
E é isto!
Eu: Gosto tanto de ti e estou tão cheia de saudadinhas tuas, que não vieste ontem, caraças, que só me apetece dar-te milhões de beijinhos e ficar agarrada a ti muito tempo, pá!
Ele: LAPA!
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
Sushiiiii
Dois casais amigos à mesa, num sábado à noite, num restaurante da moda e com um sushi de babar. O meu homem e a C. dissertavam sobre os meandros da advocacia. Eu aproveitava a folga da tese e o P. a noite livre de sábado e, à socapa dos nossos amores, enfardávamos sushi como se não houvesse amanhã. Faltou pouco para vir a rebolar... Ai, Jesus. Um sushi decente em Coimbra. Estou desgraçada!
quinta-feira, 23 de outubro de 2014
Pequena R. pede ao leitor
No dia em que me virem publicar no facebook o dente acabado de cair a um filho meu, ainda com sangue e tudo, prantem-me duas lambadas.
Grata.
quarta-feira, 22 de outubro de 2014
Se um dia tiver filhos, não quero que dissertem assim
Com o calor que está, trabalha-se melhor de janelas abertas. Estou para aqui numa luta de titãs com Aquilo, a ler e a escrever (a ler mais do que devia e a escrever menos do que gostaria, mas enfim), quando, há pouco, os miúdos do prédio decidiram vir brincar, como é de seu costume, para os terraços que dão acesso às garagens. Jogam à bola, andam de bicicleta, inventam nomes para cartadas novas, trazem skates e patins e sei lá mais o quê. Depois de um bocado, cansaram-se e puseram-se todos numa amena cavaqueira, sentados nos muros ou apoiados nos gradeamentos. Falavam não sei de quê, que não lhes prestava muita atenção, quando os ouço, mais afectados, erguerem as vozes com nomes em estrangeiro. Apurei o ouvido (melhor, pelas almas!) e descobri então que a "questã", como dizem lá na minha aldeia, se prendia com as condições "assustadoras" e o espaço "minúsculo" dos quartos dos hotéis em Veneza. Todos lá tinham ido, mas havia um mais indignado que os outros, barafustando que o pai já ameaçara não estar para dar mais vezes aos 500 e 600 euros por noite em hotéis que enganam nas fotografias. Que bom, mesmo, parecia o da Abumamaimu (e pronuncia correctamente o nome da mulher do Clooney, coisa que eu ainda não faço...), mas que a mãe tinha escolhido outro, porque uma amiga lhe tinha dito que era superior. Os outros não se ficavam. E adiantavam as más experiências nas capitais praí de dez países. Os putos não têm mais de oito anos. E isto faz-me impressão. Tanta coisa linda em que pensarem e apoquentam-nos as condições "assustadoras" e os espaços "minúsculos" dos hotéis de cinco estrelas. Ai Mundo, Mundo!
Do essencial
Estamos ambos a trabalhar. Muito. Mas estamos descalços e com "roupa de casa". Estamos ambos a trabalhar, eu na secretária da sala, ele na mesa da cozinha. Estamos ambos a trabalhar, mas estamos os dois da mesma porta para dentro. Estamos ambos a trabalhar, mas não me está a custar tanto.
terça-feira, 21 de outubro de 2014
Não desapareci
Nem desisti de ter um blog. Estou só a ver se chego inteira a Dezembro, com a tese entregue. E a recordar como é viver um dia de cada vez... insistir em ser feliz... ver o bright side das coisas... defender os meus e defender-me, com os meus, dos maus e das coisas más que cirandam pelo nosso caminho. Estou só a ver se não desabo.
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Do Estado das coisas...,
Verdades e assim-assim
segunda-feira, 13 de outubro de 2014
sexta-feira, 10 de outubro de 2014
Health report
Continuo com dores de ouvidos horríveis, principalmente ao fim do dia, aí entre as oito e as onze. Não sei porquê, mas é o período mais crítico. Dá-me vontade de arrancar a orelha. Parece que ferve e que incha, sei lá. Uma coisa nunca vista. A somar a isso, porque de facto estou num momento da minha vida em que tenho tempo para achaques, não haja dúvida, reapareceu-me uma alergia horrível nas mãos. Tive isto pela primeira vez em Agosto. Levou semanas a sarar e até a pele voltar ao normal e os meus dedos desincharem. Desta vez, atacou ainda com mais força. Não sei a que faço alergia. Não mudei nenhum creme, não mudei nenhum verniz, não andei a mexer em nada estranho, não vivo no meio do pó, enfim. O meu rapaz acha que faço alergia a um toner específico, usado na minha faculdade, porque pioro quando mexo em fotocópias tiradas lá. Se mexer em livros ou em outras fotocópias, a coisa não fica tão grave. Portanto... vejam a chiqueza: alergia a um toner. Não tenho a certeza. Para quem não sofre de alergias, isto pode parecer uma coisa menor, mas não é. Não consigo juntar os dedos. Escrevo de mãos muito abertas e demoro mais tempo. Mesmo assim, estou em luta constante comigo para não coçar e fazer ferida ou rebentar as bolhas de água. É desesperante. Assim sendo, procuro bruxa das boas. Daquelas cuja reza chega longe. Quem me queria mal, está vingado, porra. Já chega.
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Do que me dá vontade de desatar a berrar
terça-feira, 7 de outubro de 2014
Vou ali
conhecer os alunos deste ano e já volto. Quer dizer, não é bem já, que hoje hei-de pô-los a dissertar sobre a ciência do direito penal total, a tratar o Liszt por tu e a fazer cara feia às não pessoas do "inimigo". Isso e a dizer "sistema jurídico-penal teleológico-funcional e racional" como quem bebe água. Volto à noite, pronto!
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
Um buraquinho, ófaxabôr!
Toca o telefone de casa. No visor, leio "B - casa".
Atendo e digo "Então, meu amor?!", com a voz mais melosa que sei fazer.
A irmã do B. avisa-me que foi por um triz que quem ligou foi ela e não o pai.
Otite means
- dores que começam a moer num ouvido e ao fim de uns dias estão indiscriminadamente espalhadas por um dos lados da cabeça, fazendo uma pessoa ter vontade de arrancar pelo menos uma orelha, um olho, meia dúzia de molares e um bocado de escalpe.
- doença que não convém ignorar estoicamente durante duas semanas, nem que seja porque com uma tese de doutoramento não se tem tempo para esperar nas urgências, pois pode calhar de se ir da primeira vez ao hospital e mesmo assim não resultar e então ter de se ir uma segunda e ter o tímpano perfurado e dores a que se associam tonturas e vómitos, sensação de cabeça à roda e uma incapacidade tremenda de andar a direito ou ler, que é uma coisa que dá jeito para quem tem a dita tese de doutoramento em mãos.
- cena que só começa a ir ao sítio com o consumo de carradas de remédio, daquele que põe bom o resto do corpo mas deixa a barriga a mandar guinadas durante dias.
- a justificação para o meu silêncio nos últimos tempos.
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