sexta-feira, 29 de agosto de 2014

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É uma parte da varanda cá de casa. Mostra como dá cá um sol que me faz gastar a legítima em flores e mesmo assim estar sempre com as floreiras que é uma miséria (agora vou plantar amores perfeitos, mas só quando amainar o tempo), mas mostra também mais uma experiência do meu rapaz com uma máquina fotográfica na mão.

Palavra da semana

R E L A T I V I Z A R

Mine, by mum!

2015 - 2020

Acabo de comprometer-me com alguns projectos profissionais para o período 2015 - 2020. Estou numa felicidade só. A chefia achou as ideias todas mesmo boas e a mim só me apetece livrar da tese rapidamente porque o que estou a pensar fazer depois é tãããooo giro. 

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

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Escusam de se pôr a atirar pedras

Mas eu acho, muito sinceramente, exagerada a reacção da clientela da Zara e um bocado tonhó a resposta da própria Zara a propósito da camisola às riscas e com a estrela. Anda tudo um bocadinho susceptível, parece-me. A história, aqui.

Phd mode

Deitei-me eram onze e meia. Pus o relógio a despertar para as oito e toda eu era boas intenções. São duas e meia da manhã. Eu, a pessoa que se gaba de, para dormir, precisar apenas de ter sono, já dei voltas mil na cama, já me levantei e fui para a secretária, já trouxe um livro útil para o estudo e estive a ler, já pus música e tentei relaxar com técnicas do meu yoga, já li literatura de lazer, já desesperei. Estou a morrer de sono, tenho uma dor de cabeça daqui até à Gare do Oriente e preciso muito de descansar um bocadinho para poder fazer o tanto que tenho em cima da mesa, pendente. Estou a dar em doida. Precisava desabafar.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Gostava muito de ser do amanhecer

A sério. Acho que devem ser pessoas mais claras. Não sei. Tenho essa mania. Eu, bem, eu não sou. Amo demais dormir para poder ser do amanhecer. Acordo cedo quando tem mesmo de ser e é a muito custo. Rendo pouco de manhã. Gostava de render mais. Surpreendo-me sempre com a capacidade elástica dos meus dias quando acordo cedo. Parece que cabem neles muito mais horas. Mas não sou capaz de os instituir como regra. Vergo facilmente à tentação de continuar esticadinha e a aproveitar os vincos morninhos dos lençóis claros e a cheirar a lavado. Sou dos anoiteceres, do pôr do sol, do lusco-fusco. Sou do tempo que arrefece, da morrinha da noite, das estrelas e da lua. Sou das luzes a acender, da hora de chegar a casa, do silêncio porque os outros dormem, dos sons do breu. Sou do cair do dia, do emergir da noite. Sou dos jantares e da moleza de ir rindo à toa. Sou dos banhos do fim do dia, do fresquinho dos pés à solta, do chá antes de deitar. Sou da noite. Gostava de ser do amanhecer, de enfiar mais horas nos meus dias e ser das que correm às seis da manhã. Sou da noite. Do sofá e da mantinha. Do mais acomodado dos preguiçares. E, tenho para mim, isto não ajuda nada a quem tem teses para fazer... Damn it!

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Engolindo em seco..

Dou-me conta de que faltam quatro meses para o Natal... e não consigo evitar uma certa esquizofrenia de pensamentos: terei eu uma tese para pôr no sapatinho da malta?!?!?!

Se

um dia perder a noção do ridículo, peço muito que me chamem à razão. É isto.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Tenho um cisco na pestana e sono até aos joelhos

E pronto. Estamos em pleno modo d'Aquilo, com direito a insónias e tudo. Esta noite ainda levei um relatório sobre a LTE para a cama e estive a ler até à uma e tal da manhã. Achei, por fim, que já era boa hora de apagar a luz e dormir para voltar hoje a sentar-me à secretária. Bem o pensei, melhor o não fiz. Eram cinco e meia da madrugada e ainda eu dava voltas na cama, com o coração em prantos e a barriga a doer em ânsias. Quando, vergada pelo cansaço, finalmente cedi ao sono, a saga continuou e no meu descanso periclitante ainda houve lugar para uma linda conversa com uma alma que não vejo há dez anos e que displicente me informava que agora as teses tinham de ter cinco mil páginas. Toda eu barafustava, mas indicavam vozes canoras lá da Secretaria Geral que era a lei e a lei é para todos. Como podem imaginar, foi uma noite do mais reparador que há. Ergui-me a custo pela manhã, recomendando-me mais juízo para a próxima e educação a declinar ideias de me pôr a fazer teses (blhac). E tenho estado, desde então, com um raio de uma impressão de que me pousou um cisco na pestana. Já esfreguei a pestana à exaustão, lavei os olhos em água corrente, limpei os óculos como nunca e tomei um banho dos pés à cabeça. E nada. O cisco é do sono. Ou um micro chip contador de páginas que me apoquenta o olho a rir-se da miséria pegada que para aqui vai. Se alguma vez pensarem num doutoramento, tranquem-se em casa, ofereçam-se uma traulitada e durmam dois dias. Se a coisa não passar entretanto, com gosto hei-de contar-vos histórias de ir às lágrimas. Não se deixem é cair em tentação. Ide viver a vida. Tão linda. Lá fora.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

A Santini aqui tão perto


Isto é serviço público. O Supercor tem à venda, na zona gourmet, gelados da Santini. Não há a mesma escolha que na casa mãe, mas dá para ir matando saudades. Ainda andei desconfiada uns tempos, mas ontem lá me decidi e trouxe uma embalagem de sorvete de morango para casa. É igual! É o original! As minhas papilas gustativas bateram palminhas de tão contentes que estavam. Corram... Não precisam de agradecer. Somos uns para os outros.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Pôr do sol - 15 de Agosto


Créditos do meu rapaz que, além do mais, tem jeito para fotografar.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Portugal à gargalhada e o Soler nos meus ouvidos

Cumprindo a anual tradição de abalar os ossos à Capital para nos pormos a par das andanças de La Feria, este sábado, lá fomos. Assim se findava o tempo de ler o Laborinho Lúcio, mas em versão romance, e de acordar depois das oito. Por estes dias, com convicção mais forte dos outros que minha, mas cá vamos indo, já damos o litro de roda d' Aquilo, a ver se acabamos Aquilo antes que Aquilo acabe connosco. Dizia, lá fomos. Vão longe os tempos de My Fair Lady, Música no Coração, Piaf ou Uma noite na casa da Amália. O espectáculo agora em cena é uma revista. E uma revista em que, na economia global, ganham a dança sapateada e o Ricardo Soler. Deixei de poder com o Ricardo Soler. Cansou-me a beleza. Privou-nos tempo de mais das peripécias da Marina, do Raposo ou do Monchique. Cantou de tudo e mais alguma coisa e prolongou uma segunda parte em agonia até às oito da noite. Do camarote onde me encontrava, via parte dos bastidores e isso, pensando que não, também diminui a magia do teatro. La Feria continua a merecer que me abale anualmente ao Politeama. Mas tem de voltar a conquistar-me com piadas das boas e não daquelas que já ouvi mil vezes e estão no Sagrado Caderno das Piadas Secas. Seja como for, valeu pelo gelado da Santini, pelo jantar no Cais da Pedra e pela descoberta, arrebatadora, ao cabo de tantos anos, dos Painéis de São Vicente e das Tentações de Santo Antão, no Museu Nacional de Arte Antiga.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

sábado, 2 de agosto de 2014

Cinema do bom


Começámos as férias no cinema e a escolha não podia ter sido melhor. São duas horas de humor em estado puro e é um bom remédio para quem anda macambúzio. Ide, minha gente. À confiança!