Esta reportagem do Simplesmente Branco lembrou-me o casamento mais bonito a que assisti até hoje. Também foi na praia, também houve decoração a preceito e os noivos estavam tão felizes, mas tão felizes, mas tão felizes que o sol nasceu e ainda se dançava na areia. Eu não, que o evento coincidiu com aquele lindo episódio da minha vida em que decidi contar degraus com a cabeça. Embora o presente lá de casa tenha sido condizente com a condição de padrinhos que paps e mums assumiram, por muitas razões, ofereci à noiva um presente só dela e que traduzia o quanto sonhava que ela encontrasse, naquele passo grande que dava, o desígnio do forever and always que todos merecemos. Encontrou. Sou uma melhor amiga muito feliz por isso. Todos os dias. Reconheço-lhe a garra das vencedoras, de quem encara cada amanhecer como uma oportunidade novinha em folha de ser feliz. Faz por isso. É justíssimo que consiga. Teve o casamento mais perfeito a que algum dia assisti e, no entanto, em destaque, havia um quadro. Um quadro enorme com a imagem da pessoa que lhe faltava ali e que, por tudo, certamente preferia manter na sua vida naquela hora e em muitas outras, como quando lhe nasceu o primeiro filho ou verbalizou pela primeira vez "é o homem da minha vida e vou amá-lo sempre". Não nos transportava para nenhuma triste recordação, mas a verdade é que aquele quadro, assim, ali, presente, nos mostrava a fragilidade das coisas do mundo, como alerta repetido de que os dias se sucedem e o que hoje é amanhã pode ter sumido. A reportagem do Simplesmente Branco transportou-me para uma tarde de Junho, faz amanhã quatro anos, para uma brisa morna que soprava entre a Barra e a Costa Nova. Depois, inevitavelmente, transportou-me para outros lugares, mas isso agora não interessa nada. Se eu já estive numa festa de sonho?! Já. Foi esta.
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