segunda-feira, 11 de junho de 2012

Não sou eu que digo #7

Gostava de poder pegar em ti e de te abraçar.
Queria sussurrar-te ao ouvido que vai ficar tudo bem.
Gostava de te dar a mão e de te mostrar algumas coisas boas do mundo.
Gostava, mas só o posso fazer em sonhos.



Da pessoa.

9 comentários:

  1. A minha questão à pessoa: e valerá a pena fazê-lo, mesmo que seja em sonhos? (sim, esta racionalidade é muito porreira porque não é aplicada directamente à minha situação)

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    1. A minha resposta a ti: depende da pessoa :) E se os sonhos são de olhos postos numa pessoa do futuro ou presos a alguém do passado... A pessoa não te diz que é a segunda hipótese ;)

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    2. Pelo contrário, piccola R. O uso do pretérito imperfeito do indicativo do verbo gostar é, passe a dupla redundância, indicador da imperfeição do desejo. Além disso, uma pessoa do futuro pode ser, igualmente, um passado pela sua condição.

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    3. "Gostava tanto de ser feliz contigo..." é um projecto para futuro, não necessariamente condicionado por qualquer passado e que usa aquele pretérito. Ou, de outro modo, há vida para além da gramática :) Confia em mim!

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    4. Eu não tenho porque desconfiar, minha querida. Apenas estou a fazer uma interpretação possível. :)

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    5. :) É possível e é legítima. Só queria que soubesses que, no caso, não é a única!

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    6. Viste a Nokas? :p Diz lá à pessoa para reescrever o poema. ;)

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    7. Acho que a pessoa vai rir-se muito quando ler "reescrever o poema" :)

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