Fui tia. É verdade que não é meu sobrinho de sangue. É verdade que sobrinhos assim do coração já tenho outros. Mas hoje fui a tia que não conseguiu esperar para amanhã, que lhe pegou no colo quando ainda não tinha sete horas de vida, que se controlou lá, mas chorou depois, ao saber aquele bebé vestido com a roupa que lhe deu para vestir ao nascer. Sou a tia que para ali ficou a apreciar como tem umas mãos perfeitinhas, um nariz pequenino, uns olhos escuros, um queixo precioso e uma boca fofa de doer. E cabelo. Montes dele. Fui tia. É verdade que não é meu sobrinho de sangue, mas isso não me interessa nada porque desde que o conheci que estou apaixonada por ele. E se há pessoas que são como irmãs, ora então, os filhos delas só podem ser como sobrinhos. Fui tia, pessoas. T-I-A!!! Estou que nem posso.
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