Na quinta feira fui pôr um implante. Fui eu que quis, é certo, podia bem andar sem dente. Ainda por cima porque era lá bué, bué longe, para os lados de muito atrás. Mas pronto, dá-me para gostar de ter um sorriso jeitoso e o trauma de ter tido uma complicação grande que levou, em 2004, à extracção daquele dente, já tinha passado. Era a altura. Tive dores de cão. Há quem diga que isto dos implantes não dói. Os implantes são como os órgãos genitais, é a minha conclusão. Cada um tem o seu, cada um sabe do seu. O meu (o implante) doeu-me muito.
Ontem tive um acidente de carro. Estou cheia de pequeninos cortes, do tamanho de um milímetro, porque fui panada por vidros estilhaçados e ainda tive de andar a fazer ginástica dentro do carro para me conseguir pôr na rua. A somar a isso, estou sem carro, cujo conserto é capaz de me custar o dinheiro das férias dos próximos dez anos, mais o que podia pensar investir na colecção de roupa e calçado das próximas cento e trinta e duas estações.
Hoje mandei um pontapé na porta da cozinha. Não sei como. Não devo ter medido bem o espaço e tau. Estava descalça, claro, que eu ando sempre descalça em casa. Vi estrelas. Muitas estrelas. Tenho um dedo todo negro e o meu homem garante que está partido. Eu penso que as dores são normais, ou então não, mas a modos que me estou a ambientar a isto.
Está a ser uma semana porreira, portanto.
Espero que fique por aqui de surpresinhas desta natureza.
Se não ficar, talvez vá à bruxa. Não sei. É um suponhamos.
As melhoras rápidas de todas as maleitas e pensamentos positivos... às vezes na vida há dias do "caneco", há que respirar fundo e seguir na medida do possível. Estás bem acompanhada (família e namorado e amigos) e isso é meio caminho andado para dares conta dos "pormenores"!
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