A minha é uma querida. O meu historial conta com visitas à médica das senhoras desde muito menina - onze anos. Não, não fui uma mãe adolescente, nem me deu para ramboiar ao largar a fralda, mas isto de se terem uns antecedentes familiares complicados e uma mãe galinha pôs-me nas lides de tudo quanto é médico "ista" muito cedo (para além dos mais clássicos na infância - dentista e oftalmologista -, otorrinolaringologista, cardiologista e ginecologista). Por isso, enfim, há vinte anos que vou à médica das senhoras. Não é novidade para mim. Vou a esta há uns dez, seguramente. Conhece-me bem. Trata-me por filhinha. Gosta de mim, eu sei que sim. Talvez isso justifique as perguntas que não calou hoje na consulta e que serão, nos próximos tempos, mote insuperável para valentes gargalhadas em família, e de que destaco, para deleite vosso e porque sou uma querida, esta:
- O teu rapaz não é dos que dá à sola se engravidares, pois não, filhinha?!
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