a manhã foi docinha. O despertar foi mimento. O coração batia em paz, tão feliz. Ontem, por volta das oito e meia, em casa dos meus pais, acordei com o som dos passarinhos no peitoril da janela do quarto. Despertei a vagar, enquanto, no quarto ao lado, ouvia a tosse madrugadora do mano. Não saí do choco, nem lhe gritei. Mandei-lhe uma mensagem (!!!) a dizer "Acordei!". Em menos de nada, reconciliado com a condição de minha pessoa muito do coração, bate à porta. Despenteado, morno da noite, rabugento do mimo acabado de despertar e de almofada debaixo do braço, entra. Deita-se na cama. Ficamos uns bons cinco minutos num silêncio só nosso, a olhar um para outro, enquanto nos fazemos mimos no cabelo, nas pestanas e na cara. Depois perguntou-me se estava feliz. Disse-lhe que sim. Muito, muito. Pediu que me chegasse mais, abraçou-me com muita força e surpreendeu com um beijinho repenicado e demorado na testa. Depois demos um beijinho de narizes, sorrimos e dissemos Lov u e me 2. A partir daí conversámos muito, de muitas coisas. Pusemos as novidades em dia. Até, uma hora depois, nos entrarem pai e mãe no quarto, a mãe se deitar também (fiquei entalada no meio) e o pai se sentar ao fundo da cama. Depois o pai fez o discurso de gostar muito de nós, a mãe pediu beijinhos, o mano fez palhaçadas e eu escrevi-te, enquanto pensava "a felicidade é muito isto".
Pequena R.,
ResponderEliminarRevejo-me nestas palavras. Obrigada por me fazer sorrir! :)
Boa semana!
Beijinhos
C.M.
mais uma vez conseguiste emocionar-me.. tenho um irmão mais velho, e embora exista muita cumplicidade, longe de ser uma relação assim. e os meus pais divorciaram-se aos meus 3/4 anos. um dia sonho ter um momento precioso como o que nos descreves, talvez quando for eu a mãe... :D
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