Bem diz o meu G. que eu exerço uma qualquer atracção sobre as pessoas parvas da cabeça porque tudo quanto é cromo me vem parar às mãos. Ontem não foi excepção. Comprovei, mais uma vez, que os parvos da cabeça se unem para me animar o dia a dia. Esta pessoa parva da cabeça não é nova na minha vida. Tem uns anos a aperfeiçoar a arte, digamos. Começou mais ou menos. Até gostava dela. Não era assim uma amizade por aí além, mas pronto, até gostava. Havia ali qualquer coisa que não encaixava, mas eu pensava que era por sugestão do comentário da minha mãezinha que, logo no primeiro encontro, sentenciou "os nossos santos não cruzam". Acontece que esta pessoínha parva da cabeça tirou o último ano para me dar nos nervos. Anda empenhada nisso e não pode dizer-se que se saia mal. A estratégia é a de se fazer de cara, que é uma coisa que me tira do sério. Gente que se faz de cara irrita-me quase tanto como gente válida. Estão ali quase quase em pé de igualdade. Esta faz-se de cara, finge que não temos passado, arma-se em carapau de corrida e agora deu para fingir que não me conhece. Não fosse o facto de, esporadicamente, termos de tratar de coisas em comum, isto era tudo comportamento com o qual eu lidaria perfeitamente, ao meu melhor estilo "é que é para o lado que eu durmo melhor". Acontece que a pessoa parva da cabeça e eu temos, como já disse, coisas a tratar. E custa-me quase ter de lhe pedir pelo amor de Deus que se digne fazer o que lhe compete. E apetece-me muito mandá-la à merda com todas as letras. Vou-me controlando, mas não prometo conseguir levar isto a bom porto por muito tempo. Há gente muito parva da cabeça, definitivamente. E eu devo ter ar de Madre Teresa de Calcutá, só pode.
Desculpa a expressão, mas para gente dessa eu "borrifo-me"!
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