Depois de almoço, sentados juntos, a minha mãe pousou a cabeça no ombro do meu pai e ele começou a fazer-lhe cafunés. Eu atestei que o homem continua apaixonado. E disse-o. Em voz alta. O meu pai, paciente, todo sorrisos, sem negligenciar o cafuné, pergunta-me se eu também não estou e se não é tão bom. Penso bem nos cafunés que tenho recebido e pisco-lhe o olho. É um segredo só nosso e do mundo. Estar assim apaixonado por quem se apaixona também todos os dias por nós não é bom... é muito, mas muito, muito, muito melhor que isso.
É uma benção!
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