O meu vizinho hoje tirou a tarde para ouvir a música do batuque, como lhe chama a minha mãe. Não há melodia, há um batuque constante, que se enfia pelos ouvidos e chega ao cérebro e que posso apostar que me acompanhará pelo menos duas horas ainda depois de o batuque do vizinho parar. Não aprecio particularmente discotecas, muito por culpa da música do batuque. Hoje, tenho o batuque no prédio. Estou a ver se não me armo em mete nojo e não lhe vou dizer nada... mas está a tornar-se um bocado difícil. O olhem que eu vinha zen da caminhada, vinha mesmo zen.
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