Acabou-se o meu trauma com os padrinhos. Esta Páscoa ganhei uma madrinha e um padrinho daqueles que nos incluem mesmo na sua vida. A madrinha emprestada é a tia mainóva e o padrinho é o marido. O padrinho diz que já era padrinho porque se ser padrinho é gostar muito e preocupar-se e querer ver a pessoa sempre feliz, ele já era mesmo padrinho. A madrinha partilha o gosto por tantas coisas comigo, da avó aos vernizes dourados. O padrinho gosta de Saramago e de sushi.
Porque o trauma era mesmo grande, ganhei ainda mais uma madrinha, daquelas que está sempre presente e liga nos anos e visita se estamos doentes e manda mensagens de parabéns se fazemos alguma coisa bem feito. Esta madrinha é mana de uma tia madrinha que até me fez um folar e mãe de uma das minhas melhores pessoas. Estou contente.
Feitas as contas, são seis. Já são seis os afilhados. A caçula agora é menina, ainda muito baby e com uns olhos lindos de morrer.
A minha avó é a melhor contadora de histórias que eu conheço.
Gosto mesmo de ovos moles.
Em casa dos meus pais não trabalho. É escusado. Há sempre montes de coisas mais giras para fazer. Nem que seja limpezas e arrumações. O meu pai continua a dizer, aliás, que nós, juntas, somos um monstro das limpezas e arrumações. Volto hoje a Coimbra e sinto que vim carregada de livros apenas para os arejar.
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