Da Primark, com amor

Já aqui disse que a Primark me faz dores de cabeça e que não me oriento naquela loja, pelo que pensar em ir lá, só por si, já me faz suar frio de nervoso miúdo. Ontem, porém, lá fui, à tarde. Vim praticamente doente da barulheira e do gentio exagerado, mas satisfeitíssima com as compras. Sabia exactamente o que queria e só por isso me arrisquei à aventura. Um suporte para colares, que já ali está, a uso, útil que só ele e... e esta sim é a verdadeira razão para, apesar de todos os pesares, até gostar da Primark, umas mantas fofinhas como aquela a que nos rendemos há um ano, em casa da avó. Sim, pessoas, a Primark tem as mantas mais fofinhas para se estar deitado num sofá num dia de Outono. São macias como nenhumas outras e têm pelinho no avesso. A minha, a que agora aqui mora em casa, é bege, mas há cinzento e, noutras lojas, pelo menos, roxo muito escuro também. Há mais ou menos um ano, descobrimos esta maravilha das mantas em casa da avó. Soubemos pela tia máinova que metade da família já se havia rendido, encomendámos-lhe uma para casa dos meus pais e, até hoje, é a mais disputada nos sofás. A partir de ontem, não haverá desses dramas. Há quatro em casa dos meus pais, uma em casa do mano e uma aqui. O exlibris do quentinho e fofinho mora cá em casa, é da Primark e vale a pena. Ahhhhh.