quinta-feira, 8 de novembro de 2012

A tia mainóva

tinha o marido de turno e veio jantar cá a casa. Gostou de salmão no forno com mostarda e da tarte de côco e do chá amor perfeito. Quando acabámos, ficámos à conversa no sofá da sala. E depois ligou a minha mãe. E depois ligou a avó (que é a mãe dela, no fundo). Entretanto, embrulhei-lhe uma fatia da tarte para o tio e ela foi-se embora, eu lavei a loiça, tomei banho e vim sentar-me aqui. E pensei mais uma vez que Aveiro podia bem ser aqui mais perto, estar aqui colado, que me alberga lá a minha tão minha S. e a tia mainóva. E gosto delas. E fazem-me muita falta. É por estas e por outras que às vezes digo que se duas ou três pessoas que eu cá sei e que moram em Coimbra um dia daqui abalarem, talvez também me vá. Gosto muito da minha cidade, mas não há nada que chegue a estar-se pertinho das nossas pessoas. Que boa noite esta...

2 comentários:

  1. Fica cá sempre... mesmo não falando a toda a hora é tão bom saber que estás aí, desse lado do rio, a 5 minutos de mim...

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