Ontem à noite, depois da aula de yoga, dei boleia ao mano, de casa dele até um dos sítios badalados da cidade, onde devia encontrar-se com uma dita cuja personagem do sexo feminino.
Para além de lhe ter feito um interrogatório durante a viagem, a que ele foi respondendo a custo (mas isto de não poder conduzir durante um mês obriga as pessoas a engolir muitos sapos), quando cheguei ao destino, de sapatilhas, calças de ginástica e tshirt, parei o carro e disse-lhe que entraria com ele para fazer algumas recomendações à criatura, tipo mana-galinha.
O mano empalideceu de repente e, numa voz sumida, disse "Oh mana, por favor...".
Fartei-me de rir. Estava a gozar... hello!!! (Não tanto porque não me apetecesse dar uma vista de olhos à achadiça, mas mais porque tenho uma reputação a manter e um caniche de cabelo suado a cair-me pelos ombros e aquela fatiota não me punham em grandes condições de ser apreciada pelo Mundo lá fora.)
Mas a melhor parte, mesmo mesmo, foi ter chegado a casa e, ao telefone, depois de contar a partida à minha mãe, ela perguntar-me "Então e afinal, o que é que disseste à miúda?!".
Definitivamente, a minha família acha que eu deitei fora em tempos o meu filtro social para não mais voltar a encontrá-lo.
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