um rumor de lã nas camisolas, um recado
a lembrar tardes no feno, linho lavado, o sol
mordendo um rio pela manhã ―
assim a distância entre a minha mão e o pessegueiro.
Na estrada
as flores demoram-se até às laranjas,
mas o aroma do pomar faz sede e os olhos cegam
na promessa de gomos novos e doces, os mais doces.
Talvez por isso se continue a viagem sem olhar para trás.
Maria do Rosário Pedreira
de que livro é este poema da MRP, R.?
ResponderEliminarPenso que "A casa e o cheiro dos livros".
ResponderEliminarBeijinho
ok. É que por momentos pensei que tinha FINALMENTE editado um livro novo... Que espero há anos...
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