Andamos em modo "larguem-me da mão, pelas almas". Sem saber bem para onde nos virar. Com crises agudas de choro, mil assuntos a buzinarem dentro da cabeça, lapsos de memória enervantes, uma tese parada, artigos em stand by, conferências, apresentações e tudo o que sempre nos deu tanto prazer a ser só mais um castigo que nos obriga a sair de casa, a fazer bonito, quando as prioridades têm de ser outras - não se anda com tempo e paciência para as pessoas. E a vida não são papéis. Há dezenas de emails por responder, cada um a pedir só uma coisinha pequenina, mas dezenas de coisas pequeninas dão coisas muito grandes, de muitas horas. Atiram-nos oportunidades profissionais para o colo em alturas em que estamos incapazes de tomar decisões, fazem-nos perguntas difíceis, põem pressões imensas nos nossos ombros e chega uma hora em que só nos apetece desistir. Fechar para balanço. Estou quase quase a atingir esse ponto no relógio.
Natação, corrida e ginásio serão uma boa cura? Ou apenas muito miminho?
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