Talvez por já ter ficado em Lisboa com trinta cêntimos na conta à ordem, nunca ter sabido o meu código do cartão de crédito e por andar sempre sem dinheiro na carteira, a contar com o cartão de débito, é engraçado que aos 32 anos o meu pai ainda não consegue falar comigo ao telefone, vez nenhuma, sem me perguntar "Filha, tens dinheiro?!". Sei que nas horas de maior aflição, está lá. Estão lá. Estamos lá, sempre. Mas não deixa de ter piada.
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