Ontem, finalmente, fomos ao cinema. Vemos muitos filmes em casa (ele vê mais que eu, uma vez que é raro eu não adormecer a meio), mas, por muitas razões, a ida ao cinema vinha sendo adiada há meses. Nem era tarde, nem era cedo, quando, ontem, ao fim da manhã, nos decidimos. A escolha recaiu sobre o mais recente filme de Scorsese e do seu novo "muso", como diz a Visão desta semana, Di Caprio: O lobo de Wall Street. A primeira parte do filme é muito boa e uma pessoa ri-se muito. Trata-se da história de um corretor de bolsa que tira aos pobres para dar a si e aos seus. Não é propriamente um homem mau, mas é alguém cuja ambição não conhece a palavra limites. A interpretação de Di Caprio destaca-se pela consistência e é verdade que o filme nos prende ao ecrã sem esforço. Mas... demora mais de três horas. Sim... mais de três horas. E, talvez por isso, a dada altura, na segunda parte, quando já percebemos a moral da história, começamos a achar uma ou outra cena redundante. O fim, enfim, podia ser melhor. Não vos vou contar qual é, mas não esperem nada de muito inusitado porque... não vão ser atendidos. De qualquer maneira, foi uma bela forma de pôr o cinema em dia. Tão depressa não nos queixamos de não estarmos sentados numa sala de cinema, de mãos dadas ou a comer pipocas. Foi um fartote.
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