terça-feira, 25 de setembro de 2012

Pequena R. sugere ao leitor

Sou um bocado niquenta com "os corantes das unhas", como já devem ter reparado. A bem dizer, prefiro andar com as unhas sem verniz do que com um verniz todo lascado ou baço ou seja o que for. Às vezes, lá acontece, mas sempre porque não pude mesmo, nem tarde da noite, resolver a questão. Acontece que, como boa parte das pessoas que têm mais que fazer que orientar o verniz das unhas, também eu, quase sempre, consigo virar-me para essa tarefa só tarde e às más horas. Vai daí que o que mais acontecia era acordar no dia seguinte com pés e mãos cheios de "carimbos" dos lençóis, uma coisa pavorosa, verdadeiro medo ao susto. Até ao dia. Já tinha experimentado alguns, já tinha passado pela suprema provação de enfiar as mãos naquela maquineta de luz lilás e até já me tinham congelado os dedos com um spray secante que anda na berra. Nada se compara a isto. Não conheço a marca e sinceramente nem sei como podem comprar a coisa. Eu comprei na esteticista onde às vezes vou, porque mais que pintar as unhas já são conhecimentos muito específicos e carecidos de instrumentos que não possuo. É mesmo fantástico. Um frasquinho dá para imenso tempo. Basta uma camada por cima do verniz e, para além de, em menos de cinco minutos, se ter o verniz seco, as unhas ficam com uma camada de brilho intenso e a cor dura muito mais tempo sem começar a quebrar nos cantinhos e tal. Estou rendida. Sobretudo agora, que passamos a andar sempre de sapatos fechados e, daqui a nada, meias, é importante garantir que o verniz dos pés está bem e não se assemelha a uma borratada em cada unha. Se virem por aí à venda este frasquinho preto, aproveitem. Vão por mim, que eu não vos engano.

11 comentários:

  1. Acontece-me exatamente o mesmo quando pinto as unhas à noite. Vou ficar atenta à dica=)

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  2. Obrigada pela sugestsão, mas a mim quem me tira o gel das unhas tira-me tudo. Há anos que risquei da minha lista essa tarefa. ;)

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  3. Não costumo meter-me quando o assunto são vernizes porque não gosto de usar nem de ver (além de ser das coisas menos ecológicas e mais inúteis que existem) mas percebo que a minha opinião é uma ofensa incompreensível para mais de 90% das mulheres. E ocasionalmente tenho crises de falta de coerência e até gosto de ver ou já fiz as minhas próprias tentativas (tenho uma colecção de frascos quase cheios e secos que o comprova) MAS o que me fez sair da toca foi a dúvida: também usas verniz nos pés durante o Inverno, por baixo de meias e sapatos?!

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    1. Raquel, tu és terrível! :) Mas pensei o mesmo e a R. lembrou-me que tenho que ir rapidamente tirar o gel das unhas dos pés, antes dos enfiar em sapatos fechados. Sim, as unhas têm que respirar. ;))

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    2. Ora bem, minha Raquel, queres ouvir umas quantas coisas incompreensíveis para a troca?! Incompreensíveis para ti e para toda a gente, deduzo, mas pronto, faz parte da minha maneira muito estranha de ser...

      É muito mais fácil encontrarem-me com as unhas dos pés por pintar no Verão (na praia nunca pinto, por exemplo, aquilo fica tudo baço e riscado da areia...) do que no Inverno.
      É muito mais fácil encontrarem-me com as unhas das mãos por pintar, seja em que época do ano for, do que com as dos pés sem verniz.
      É muito mais fácil eu ter algum deslize com a depilação no Verão do que no Inverno.

      Já pensei sobre o assunto. Não consigo explicar. Talvez seja a prova de que pinto as unhas, faço a depilação e ponho creme para mim e não para os outros. Ou então... é só mais um facto a favor da petição dos que queiram um dia internar-me por não bater muito bem da cabecinha :)

      Quanto à respiração... dois ou três dias de vez em quando, seja verão ou Inverno, deixo as unhas propositadamente por pintar. E, além disso, muitas vezes, principalmente nas mãos, ando sem verniz.

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  4. Eu estava a ver se me respondias que a niquenta sou eu. ;)
    Mas pronto, ganhaste! Com distinção! És mesmo única! :)

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  5. Niquenta é uma expressão gira! :)
    As minha unhas é que precisam de respirar com gel non-stop. Não as tuas. ;))

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  6. É gira é, Nani!

    Pequena R.: a inventar palavras novas desde... 1985? (Não sei com que idade começaste!)

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    1. 1982. Embora para andar tenha sido um castigo, uma vez que cedo descobri que, gatinhando, até podia atravessar a estrada e tudo, para falar fui uma criança precoce. Esta coisa de gostar de botar faladura vem de cedo, sendo que a minha mãe garante que era uma palradeira de marca e na idade dos porquês era de levar uma pessoa à loucura.

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  7. hahahahaha é sempre giro imaginar as pessoas quando eram pequeninas! <3

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