terça-feira, 11 de setembro de 2012

A luta indignada

Tirando uma troca de mails com a minha Guilhim e um esboço de projecto comum para provar a indignação a quem manda, este texto não produziu qualquer outro efeito em ninguém que por cá passa. Ah... esqueci-me. O PT disse que eu era inocente. Estou tão triste. Perceber que nada vos faz ferver o sangue deixa-me tão triste. A sério... Digam-me que nem o leram porque era demasiado extenso. Só para que fique mais descansada. É que há passos pequeninos já dados, como este. E lá no fundo do meu peito, não me perguntem porquê, eu acredito que não vamos ficar por aqui.

7 comentários:

  1. Sim, é muito extenso!!! Para além do que já estou cansada de estar indignada...

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  2. não li mas vou ler. estou na mood certa para o fazer.

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    1. já li e concordo com o que dizes, mas talvez a mood que eu dizia ser certa não seja assim tão certa. é tenho os braços colados ao tronco e a sensação de impotência ligada no máximo.
      e para ajudar à festa, acabei de ouvir uma entrevista do eduardo sm que me deu vontade de trancar a casa e não voltar a sair tão cedo.

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  3. A indignação, se não for garantido que produzirá algum efeito prático positivo, só tem uma consequência: massacrar e desgastar fisica e psicologicamente a pessoa que a alimenta e deixá-la pior do que estava antes.

    Claro que o sangue me fervia enquanto ouvia o PM enrolar texto, mas tenho uma alternativa prática para lhe propor? Não. Tenho a certeza absoluta de que, no lugar dele, conseguia passar por cima de todas as chantagens, interesses, burocracias, leis rombas e manipulações a que estará sujeito e fazer melhor? Não. Acho que está a ser feito o que devia? Nem pensar! Nem por sombras! Já ouvi alguém propor uma solução em que eu acredite? Não. Nem minimamente.

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    1. Raquel, tal como digo no texto, também não me ofereço para a política, nem tenho nenhuma solução melhor na manga. A questão é outra: acredito mesmo que por esta indignação, sem insultos, sem histerias, sem demagogias, pela prova provada apenas de que este não pode, mesmo, ser o caminho, apareçam os melhores, os das alternativas, que estão cansados e temem entrar no pântano em que se transformou a política da nação, mas que podem ajudar. Se deixar de acreditar que há gente assim, capaz de ajudar, acho que preciso de me fechar em casa a chorar três dias seguidos...

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  4. Mas quanto ao final deste teu post: "E lá no fundo do meu peito, não me perguntem porquê, eu acredito que não vamos ficar por aqui.", até o acho excessivamente modesto. Eu não acredito, eu SEI que não vamos ficar por aqui. Infelizmente há demasiada gente a ficar sem casa, sem emprego e a passar fome em Portugal, e cada dia mais. Mais cedo ou mais tarde atinge-se o limite. Com ou sem indignação, o que nos espera é uma inevitável mudança brutal.

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  5. Não quero de todo que fiques indignada e que descanses serenamente essa cabecinha! Eu li o teu longo texto. Aos poucos (entre uma muda de fraldas eheh), mas li. Mas não comentei, não comento, nem comentarei. Não comento politica em público. Ah, nem futebol! Só entre amigos, no meio de umas belas patuscadas, para no caso de andarmos à 'chapada', não nos lembrarmos no dia seguinte. ;) (brincadeira - sabes que gosto de brincar e apesar do teu post ser de assunto sério, acho que não vale mesmo a pena andarmos a bater com a cabeça nas paredes. Acredita, não vale mesmo!)
    De resto, és uma sonhadora R.zinha. Continua assim.

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