Sei que estes seis anos de trabalho específico com este tema me moldaram indiscutivelmente quando, ao ler este post, me emociono, é certo, mas também tenho medo. Muito medo. E desejo secretamente que a moda não pegue.
Sou muito mais disto que das discussões em torno da unilateralidade ou bilateralidade da culpa, da imputação objectiva de resultados a condutas ou de erros intelectuais ou de valoração. Há dias em que me pergunto secretamente o que teria sido de mim se tivesse deixado tudo isto esquecido nos apontamentos do quarto ano da faculdade. E sei responder. Seria uma inconformada profissional, uma errante em busca das águas em que melhor me saberia mergulhar. Agradeço talvez demasiado poucas vezes esta mudança de rota inesperada que o destino me depositou nas mãos. Gosto tanto de ter descoberto o que mais gosto de estudar na vida e aquilo em que mais gosto de trabalhar. Não serei certamente a melhor, mas sou tão feliz aqui.
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