Uma das minhas orientandas de mestrado está a dar o tilt. É a mais empenhada. E a mais esperta. É a melhor, pronto, mas está a dar o tilt. Hoje à tarde olhei para ela e revi-me naquela angústia, naquelas dúvidas, naquele caos de ideias a nascerem e que uma pessoa acha que deve matar logo à nascença, mas hesita porque até podem ser de génio, enfim. Mandei-a respirar fundo. Conseguiu não chorar (e ainda bem, porque eu não saberia lidar profissionalmente com a coisa). Depois mandei-a ir jantar fora com os amigos e ao cinema. E, no próximo fim de semana, ir a Faro, visitar a família. Tive mesmo pena dela. Embora ache, tal como lhe disse, que está no bom caminho. Desesperar faz muito parte disto tudo.
P.S. É nestes dias que eu penso que podia ter ido para esteticista.
Ás vezes é bom ter outras preocupações para saber relativizar as coisas. Nunca me meti no Mestrado até agora, ser mãe de filhos e mil e uma obrigações profissionais. Penso que tem as suas desvantagens...mas a idade e as prioridades afastamn-nos do desespero! E sim, ir jantar fora com os amigos e ir ao cinema é são sempre boas coisas!
ResponderEliminarPor isso é que sempre disse que se tivesse de me dedicar "SÓ" ao doutoramento seria profundamente infeliz... e desequilibrada :)
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