Gosto muito desta frase e o sentido dela é quase um mantra para mim. Podia, é certo, dizer que as coisas são assim porque nunca sabemos como será o dia de amanhã ou até se, para nós, haverá um dia de amanhã. Podia também escolher convencer-vos que há uma grande filosofia por trás do meu gosto por esta afirmação. Mas a razão pela qual a uso na vida é muito mais comezinha. Acho, honestamente, que mal vai o nosso Mundo quando deixamos de ter capacidade de nos encantarmos com as pequeninas delícias do dia a dia, quando os momentos sofríveis se sobrepõem à força de encontrar o bright side de quase todas as coisas, quando, um dia após o outro, vemos o nosso copo meio vazio, incapazes de o perceber antes meio cheio. Além disso, ninguém é mais importante que nós próprios. Não tem sentido guardar o bonito e o bom para depois, à espera de quem não prometeu, quando a benção maior é estar e ser ali, em cada momento, com cada uma das pessoas que cruzam a nossa vida, por alguma razão, e se estacionam no nosso coração tempo suficiente para viverem connosco uma ocasião. É essa a ocasião especial. A vida está cheia delas. Há muitos dias em que não as vemos, mas, acredito mesmo, é defeito de visão, porque elas, bem, elas estão lá.
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