Acredito nele de tantas maneiras diferentes, apetecido em momentos tão ímpares, descoberto e saciado nos lugares mais insuspeitos, vivido com a pessoa que menos se imaginaria. Acredito no amor óbvio e no menos óbvio. No infantil, no da juventude e no maduro. Acredito no que dura uma vida inteira e no que começa adiante na vida para só aí se revelar eterno. Acredito no amor entre as pessoas. Acredito no amor entre homens e mulheres, que é desse que estou a falar. Mas acredito nos outros todos também. Acredito no amor com filhos e no amor com outros frutos. Acredito no amor que nunca adoece e no amor que supera as dores. Acredito no amor perfeito e no amor cheio de imperfeições mas ainda assim amor. Acredito no amor e acho que é, talvez, o meu pior defeito. E, simultaneamente, a razão de ser maior para ser assim e não de outro jeito qualquer. Acredito no amor. Tanto, que chego a acreditar no meu.
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