Pintas as unhas dos pés, muito pálidos, de vermelho sangue. Enquanto tomas banho, vês cerejas no chão, a romperem a espuma. Pintas as unhas das mãos, muito pálidas, de quase preto, e enquanto te arranjas, percebes que não és linear. Contrastas tu contigo. A pele das pernas, dos braços, da barriga, do peito, a alvura da roupa interior e... de repente, amoras. Não há nada que chegue à maravilha de nos surpreendermos com tão pouco, assim, sozinhos, a sorrir enquanto escovamos os dentes.
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