Alguma vez vos custou muito despedirem-se de um livro?! Sabem aquela sensação de quando estão a sonhar com uma coisa muito boa e, de repente, o despertador toca?! E querem muito fechar os olhos só mais um bocadinho e voltar ao sonho, precisamente à parte em que pararam?! Pois... há livros que têm esse efeito em mim. Não são muitos, mas são marcos no meu baú das leituras. O incontornável Meu Pé de Laranja Lima, do José Mauro de Vasconcellos, talvez tenha sido o primeiro. Houve alguns, depois desse. Amor de Perdição, do nosso Camilo, Love Story, do Erich Segal, Novecento, de Alessandro Baricco... Há uns dois anos, o Saramago fez isso comigo, com o seu Intermitências da Morte. Aprendi (ou percebi, talvez seja melhor assim) com esse livro que o Amor, seja lá isso o que for, é mesmo a melhor e maior de todas as coisas. Tão infinitamente tudo que até a morte se acovarda perante ele. As Travessuras da Menina Má, do Llosa, deixaram-me a chorar baba e ranho durante um bom par de horas. E agora este Filho de Mil Homens, do Valter Hugo Mãe, vira-me do avesso. Vou ter tantas saudades... Começamos hoje um namoro pegado com o Diz-me Quem Sou, da Júlia Navarro. E vamos ver se a relação dá frutos e nos deixa contentes ou se é daquelas que bate forte mas passa depressa :)
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