Gabriel García Marquez completa hoje 85 anos. Não pertenço ao enorme grupo de pessoas que lhe elege o "Cem anos de solidão" como o livro da sua vida. Li-o. Gostei. Mas não me ficou impressa na alma a urgência de o revisitar uma e outra vez ao longo da vida. Porque há livros assim. Livros que nos chamam pelo nome em momentos chave da nossa vida. Há alturas em que penso que uma resposta verdadeiramente esclarecedora para a minha nuvem só a posso encontrar no meu amigo livro x ou livro y. De todo o modo, e como pessoa que dá alma ao verbo, Gabriel García Marquez é um dos meus autores, um dos meus pensadores, um dos meus "poetas", um dos meus homens singulares.
E também porque, não sei, mas há quem diga que lhe pertence uma das minhas frases preferidas:
"Eu amo-te não por quem tu és, mas por quem eu sou quando estou contigo."
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