terça-feira, 3 de julho de 2012

Pequena R. informa o leitor

Não é adequado escreverem várias páginas de agradecimentos nas teses ainda nem aprovadas, tal como não é adequado incluírem, nem que seja numa única página, agradecimentos em trabalhos de pós graduação que não passam de papers e que não têm mais de 30 páginas. Ai... paciência. 

5 comentários:

  1. Anotado! (que eu estou a fazer uma tese)

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  2. mas é tão bonito agradecer ao km! dá logo ar de pessoa interessada e activa socialmente...

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  3. Honestamente, para bem ser, na minha opinião, os agradecimentos só deviam aparecer depois da aprovação e no caso de publicação do trabalho. É a opção que tomo sempre e a que me parece mais acertada. Mas entendo que nem sempre os trabalhos são publicados, que há áreas em que isso até nem faz muito sentido e que as pessoas sentem necessidade de deixar preto no branco o quão gratas estão a quem as ajudou. Mas então, que tudo seja com muita parcimónia. Não há nada mais deprimente que uma extensa lista de adjectivos num rol de agradecimentos de uma tese que depois, vai-se a ver, é fraquinha, fraquinha...

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  4. O que eu não compreendo ( eu sei que estou velha..) é por que raio se criou esta filosofia de aprovar teses de mestrado fraquinhas fraquinhas....É a mesma filosofia do Relvas e licenciatura num ano e o outro que já está em Paris a estudar e outros tantos que eu conheço...

    Bj.
    C (en)

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    1. Não, C. Até porque, se a tese estiver de facto muito fraquinha, não é aprovada (o mito de que quem vai a defesa pública não reprova acabou, com Bolonha). Por outro lado, quando eu defendi mestrado, não me lembro de ninguém chegar à sala e ter menos de 16, o que já era punição suficiente. Vá... quinze, admito, embora não me lembre de ninguém, de facto. Neste momento, temos de usar toda a escala de notas (não se esqueça que aquilo é uma tese, mas não é uma tese como nós conhecemos as teses). Logo, uma defesa pode durar 45 minutos (a minha durou 3 horas, veja a diferença) e o aluno pode sair com 10 ou 11. O erro não está nisto... está em chamar a isto mestrado. Isso é que me perturba e é contra isso que me bato. Porque, no currículo, esta pessoa pode escrever mestre em... exactamente como eu escrevo. É isto é que me assusta... Além de que, no meu ano, da minha área, éramos 12, sendo apenas 4 portugueses e, neste momento, na mesma área, há perto de 150. Está a ver que não é a mesma coisa?! Não pode ser... Enfim...

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