quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015
terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
Muita parra... pouca uva!
Acabo de receber um mail em que me pedem o envio de um documento "até ao dia 27 de Fevereiro, impetrivelmente". Mando duas valentes cabeçadas na Secretária onde tenho dezenas de livros espalhados, para ver se me cultivo, respiro fundo e penso "Tanta mania... para isto. Impetrivelmente!!! É um semestre de prostituição intelectual, deixa lá!"
Do amor
O amor é também muito das palavras em silêncio, daquelas que se dizem com um beijinho na testa, um cafuné e um xi apertadinho. O amor é também a dor do outro aqui, do lado mais de dentro do peito. O amor é também a vida meio torta se o outro não puder sorrir.
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Coisas muito nossas,
Verdades e assim-assim
sábado, 21 de fevereiro de 2015
Pequena R. sugere ao leitor
um paraíso na terra.
Chama-se Contemporâneo e é o restaurante do Sana Lisboa, na capital. Parece que o novo chef faz milagres. Há muito, muito, muito tempo que não tinha uma refeição tão perfeita. Talvez desde que jantámos no Marmoris. Experimentem a entrada de camarões em massa filo e não percam por nada a oportunidade de acabar a vossa experiência com uma tatin de marmelo. Ao que sei, aos almoços o restaurante tem um serviço mais informal, mas ao jantar não. O restaurante transfigura-se e acolhe-nos num ambiente muito intimista, perfeito para acabar um dia cansativo e deixar os problemas por um bocadinho. Vão por mim.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015
terça-feira, 17 de fevereiro de 2015
Rir junto
A cada dia que passa me convenço mais que temos mesmo de casar com alguém com quem gostemos de conversar... Quando o tempo já for longo e quiser, como dizem, tornar-se nosso inimigo, restarão sempre bons momentos de conversa com alguém que viveu connosco muitas histórias, que segurou as nossas mãos inúmeras vezes, que nos abraçou quando sabia que precisávamos e que nos disse sempre a melhor palavra no tempo mais certo. Só construindo a vida ao lado de alguém com quem conversamos, vamos poder lembrar-nos, juntos, ao longo da caminhada, dos momentos felizes. Nunca me angustiou particularmente que a beleza passasse. Sempre entendi que não era por ela que o amor vingava. A beleza pode até desencadear o primeiro interesse, mas ela sozinha, como saca vazia no vento, não sustentará nunca nada de precioso. É a personalidade, a inteligência, o respeito, o sentido de humor, ..., aquilo que verdadeiramente nos aprisiona na cela dourada que é o coração do outro. Só ficando com alguém com quem realmente se goste de conversar, ao longo dos anos, se amansarão as diferenças. É por isso que não gosto das palavras travadas, das que ficam entaladas, a consumir o tempo que pode ser gasto a conversar... ou a ficar no silêncio bom de quem diz tudo com as mãos dadas e os olhares cúmplices. Melhor que encontrar alguém com quem gostemos de conversar, só mesmo encontrar alguém com quem gostemos de conversar e que ainda nos faça rir. Isso, sim, fará sempre toda a diferença... E as conchinhas também, claro.
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E levava-me ao altar :),
Gosto de...,
Verdades e assim-assim
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015
Homens, não precisam de agradecer!
E que tal oferecerem uma serenata à vossa mais que tudo?! Dia 14 de Fevereiro, em Coimbra. Mais informações, aqui.
terça-feira, 10 de fevereiro de 2015
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015
A decência como limite ou, então, a função da decência na proibição dos excessos de estupidez
Deve ser por andar a ler muitas asneiras sobre a culpa, ou assim, mas não encontro maneira melhor de olhar para a notícia que dá conta da iniciativa norueguesa para criminalizar as dádivas aos sem abrigo. Vamos por partes, que a indecência é muita e os equívocos não ficam atrás. Primeiro: A Noruega não inventa nada, que a Noruega é um país e os países, pese embora todas as suas imensas valências, que eu saiba, ainda não têm cabeça para pensar. Vai daí que eu gostava mesmo, mesmo, era de saber quem foi a infeliz criatura de cujos neurónios saiu tamanha triste ideia. Gostava. A notícia menciona apenas o vice ministro da justiça, mas não me esclarece se foi da lembradura de Vidar Brein-Karlsen que brotou a ideia. Para mim, como cidadã do mundo, jurista e curiosa, era importante perceber a origem da coisa. Segundo: Criminalizar? A sério? Querem mesmo cri-mi-na-li-zar isto? Querem mesmo convencer-me que há um bem jurídico com dignidade penal que subjaz à criação de uma norma desta natureza? A sério que sim? Que me vão tentar fazer perceber que no conflito evidente de tantos interesses, deve prevalecer um que permite reduzir as pessoas a coisa nenhuma? A sério? Vão mesmo insistir nisso e continuar a acreditar que alguém com o mínimo de sentido humanista aceita a explicação? A sério? Plasalmas!!! Terceiro: A fome, tal como as formas de a combater, é assunto de tudo menos da lei. A fome tem de ser combatida com políticas sociais de integração dos sem abrigo, iniciativas várias que garantam o direito à vida por parte destas pessoas, planos agregadores de quem precisa e de quem pode dar, como grandes empresas, por exemplo, ou, curiosamente, na minha ideia, os Estados. A sério que a Noruega, esse país lá longe que tenho acalentado o sonho de conhecer, vai desiludir-me assim desta maneira e chamar pulha a quem a única coisa que mata é a fome alheia? A sério. Tenho tanta pena da Noruega, pá. A seguir por este caminho, é capaz de, lá no Norte, se transformar noutra grande inimiga dessa imagem boa que ainda insisto em manter do chamado Primeiro Mundo.
Dia dos namorados (e não digam que vão daqui)
Toda a gente sabe, toda, que eu ligo tanto ao dia dos namorados como às segundas feiras, ou às terças, ou a outro dia qualquer. Embora a frase seja remelosa e batida, a verdade é que, felizmente, tenho imensos dias dos namorados ao longo do ano. Todo aquele dia em que posso estar com o B. em paz e sossego já é um lindo dia dos namorados. Apesar de tudo, este ano gostava de lhe dar um presente. Comecei o cachecol do homem em Dezembro e estou a ver que o acabo em Agosto. Tem sido tanto e tão pouco que só por amor pretendo pôr termo à empreitada. Por amor, e por orgulho, que eu cá não gosto de deixar nada a meio. A verdade é que aquilo não me rende e embora garantam que até lhe apanhei o jeito, não lhe apanhei o gosto. É pouco interactivo, não sei... Além disso, o problema do "excesso" de tempo livre durou pouco. Com a procura intensiva de empregos, e porque quem procura, regra geral, acha, tenho novamente a agenda bem composta. Voltei ao Yoga e pronto, isso já fica de hobby. É o que repito a mim mesma, incessantemente. De qualquer maneira, não sei se acabo o cachecol do homem a tempo. Gostava, que gostava. Todos os dias lhe tenho acrescentado umas linhas de malha, mas a coisa não avança. Estou-me a ver, para acabar o dito a tempo, a tricotar nas orais da próxima semana. Haveria de ser uma coisa esperta e um excelente mote para me darem as alcunhas mais fofinhas... (not!).
Apesar de tudo, no entanto, e independentemente de eu dar o presente ao meu homem no dia dos namorados que toda a gente conhece ou num qualquer outro dia, nosso dia dos namorados só porque sim, a verdade é que eu não esqueço que desse lado anda frequentemente gente que liga a estas coisas. Por isso, e porque eu sou uma querida, deixo-vos uma sugestão tão bonita de presente. Tenho a certeza que as meninas adorariam... e acredito que os meninos também gostassem muito! É da colecção Life in a bag, que descobri na altura do Natal, com ervas aromáticas, mas agora com amores perfeitos. Está tão bonita, a ideia. Por oito euros, fazem a cara metade feliz. Um mimo.
Fui ao forno... again!
Sempre que faço um alisamento, na cabeça do meu homem eu vou ao forno. Talvez por me temer entre as placas quentes e as mãos ávidas da cabeleireira, empenha-se ainda mais em mensagens mimentas. Foi toda a tarde um fartote de mel. Estou aqui, satisfeitinha. Bem, mas pronto, indo ao assunto: fiz novamente um alisamento. É a quarta vez. Sempre com os produtos da Purah. Voltei ao mesmo sítio da primeira, e mudei do alisamento biológico para o químico. Garantem que dura mais, não estraga o cabelo e mimimi. Andava farta de deitar dinheiro à rua e ter de continuar a meter a escova e preocupar-me mais que dois minutos por dia com o cabelo. Tenho tanta pachorra para isso como para contar grãos de milho. Segunda feira corto-lhe para cima de quatro dedos e estudo uma maneira de disfarçar tanto branco sem ficar a parecer uma gata malhada. Gastei uma tarde inteirinha numa cadeira de salão, embora me tenha esforçado muito por não desperdiçar o tempo e tenha levado exames para corrigir e o computador com um artigo a meio. A vida de uma mulher é difícil, de facto.
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015
Ouro sobre azul
Josefinas Sal Azul Persa, as sabrinas mais caras do Mundo, com ouro e topázios, portuguesas, pela módica quantia de 3369 (três mil trezentos e sessenta e nove) euros!
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