Embora tenha acabado a conferência de ontem com um camadão de febre em cima, tomei um comprimido e ainda consegui ir à Baixa da cidade procurar uma coisa. Não encontrei o que procurava, mas acabei por descobrir uma série de lojas giras. Há muito tempo que não ia à Baixa... definitivamente. Aquilo começa a ganhar alguns sinais cosy que não me deixam desacreditar de vez na minha cidade. Pessoas, sendo assim, se ainda não compraram os vossos presentes de Natal, ficam as dicas.
- Loja sem nome, de artesanato urbano, quase em frente à Loja das Meias. Tem lá umas carteiras com estampagens dos livros da Anita (os meus preferidos de todos os tempos), que até me emocionaram de tão bonitas que são. É tudo lindo de morrer...
- Loja A de Amor, mesmo ao lado da primeira. Já aqui falei uma vez da marca A de Amor. Desconhecia que agora tinham uma loja em Coimbra. Tem coisas bem giras, sobretudo em bijuterias. Mas pronto, o meu coração não conseguiu apreciar bem quase nada porque ainda suspirava pelas malas da Anita...
- Coimbra Concept Store (não é bem na Baixa, é na Praça), mas tem coisas muito giras e em conta que podem dar presentes de Natal perfeitos. Também tem coisas caras comórraio, mas os tempos não estão para isso.
Se andarem pela Baixa e quiserem, a par das compras, comer qualquer coisinha:
- Não vão à Brasileira. O atendimento parece tirado de um filme de terror. Uma pessoa perde a juventude lá sentada. Entrei para beber um copo de leite quente e tive de esperar pela iguaria uns bons vinte minutos. As miúdas só devem ter duas velocidades: aquela e outra ainda mais lenta. E isso enerva-me.
- Vão a uma coisa chamada Nata, quase em frente ao Arco de Almedina. Não deve vender só natas e tem um ar mesmo bom. Não fui, mas hei-de ir.
- Pensem em ficar para jantar e explorem um sítio novo, com uma pinta mesmo engraçada, por trás do Tribunal. Chama-se Tasca ou Taberna Moderna ou coisa que o valha. Vão e depois contem-me tudo.
É isto. Não precisam de agradecer. Eu sei que me adoram e mimimi. Me too.
Realizasse eu o meu sonho de só trabalhar de manhã e poderia aproveitar muito melhor da nossa cidade a perder-me na Baixa como nos tempos de estudante!
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