2013 foi um ano bom. Quando, no final do ano passado, decidi que não havia balanços ou desejos que chegassem para deitar tudo cá para fora, estava muito longe de imaginar que este 2013 quereria tantas coisas boas para mim. Em 2013 voltei a ter ataques de pânico e vi morrer o Ti V.. São os espinhos do meu ano. Duros. Sofridos. Mas não é hora de falar deles...
Em 2013,
Escrevi um artigo a meias com o melhor melhor amigo.
Recebi uma encomenda directamente de S. Miguel.
Fui a um concerto da Ana Moura.
Estive sozinha em Espanha a trabalhar na tese.
Ganhei um sobrinho.
Acabei o primeiro ano do alemão com 16.
Fui ao casamento do meu primeiro amor e passei o tempo todo muito feliz por ele.
Apareci na televisão mais do que uma vez.
Fiz amigos. Conservei amigos. Aceitei que há amizades que se transformam numa coisa menos preciosa e pela qual não vale a pena sofrer em demasia.
Tive um bolo de chocolate na última aula do ano lectivo (só quem sabe onde trabalho, percebe a importância do evento!).
Dei mais entrevistas por telefone que em qualquer outro ano. Estou pro.
Aperfeiçoei-me muito na arte de fazer ovos moles.
Fiz muito yoga.
Pus quadros em casa.
Ganhei "um Van Gogh".
Botei taaaaantaaaaa faladura.
Recebi três jóias cheias de significado: um colar de pérolas, uma glória e um coração de filigrana.
Festejei um aniversário a cinco... e depois a dois.
Festejei um aniversário a cinco... e depois a dois.
Li alguma coisa.
Recebi um presente de ex alunos.
Tive amigos muito presentes, sobretudo em Maio, altura em que voltei a dar as últimas e se repetiram os ataques de pânico, esses maus.
Recebi em casa.
Comprei flores e livros.
Voltei a Madrid... e a Pavia.
Voltei ao Mónaco, a Génova e a Milão.
Andei pelo norte de Espanha, pelo sul de França e pelo norte de Itália, de mão dada.
Assisti ao inesquecível concerto do Camané, na Casa da Música.
Fui muito filha e muito mana. Sabe muito bem.
Pensei muito no doutoramento e trabalhei nele alguma coisa (e ainda não perdi a esperança de o acabar a tempo).
Ah... é verdade... e também...
comecei a constuir um amor, devagarinho, com um príncipe real que, tirando amuar, não tem assim defeitos que se lhe achem com facilidade. Comecei, sem pressa, a fazer planos a dois, e lançar dados ao futuro, pedindo-lhe que nos aconchegue os sonhos. Começámos um namoro sereno, pintalgado do perfume inebriante de quem descobre novas maravilhas no Mundo, mas sereno, maduro, crescido... e recortado com a paciência e a dedicação que, dizem-nos, o podem fazer durar para sempre. Assim seja.
Admiro profundamente quem consegue fazer o balanço de um ano. Eu não consigo. Talvez por viver um dia de cada vez e fazer o balanço de cada dia antes de adormecer. O ano de 2013 não foi mau. Foi péssimo quando comparado com outros anos que já vivi. Foi excelente quando comparado com outros momentos da minha vida. Só espero, para 2014, um ano que me embale da mesma forma, sem grandes sobressaltos, ao som das gargalhadas das minhas crias.
ResponderEliminarE que daqui a um ano voltes a enumerar uma lista de coisas fantásticas :) Feliz 2014!
ResponderEliminarFeliz ano novo, pequena R.! :) Com amor (muito!). Saúde. Paz interior. Harmonia. Sorrisos. Energia positiva. Trabalho. Com "aquilo" finalizado. Enfim, com tudo o que mais quiseres.
ResponderEliminarC.M.
Votos de que o Balanço de 2014 seja igualmente ou superiormente positivo!!
ResponderEliminarFeliz 2014, pequena R. Com tudo a que tens direito!
ResponderEliminarCom um balanço de 2013 tão maduro em conquistas pessoais e profissionais, 2014 só pode continuar na mesma senda. Como mereces, pelo que te leio e te gosto daqui.
ResponderEliminar(o meu praládetudo é pró na arte de fazer ovos moles. e enforma-os e tudo. de vez em quando faz uns workshops bem engraçados em que conjuga a História com a arte de (bem) fazer ovos moles. Quem sabe um dia...)
beijo doce, muito doce