sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Paz

Estava para sair de casa quando me previram uma tarde serena. Assim foi. Entre muita saudade e algumas lágrimas, despedimo-nos do Ti V.. Da cara, da expressão, da voz. O resto, o resto fica connosco, para sempre. Os conselhos, a reinventada língua portuguesa. Há quinze dias pediu que lhe guardassem a bicicleta porque por ocasião do tempo melhor ainda daria nela umas voltas. Não deu. Hoje, a Ti C. destinou-a ao meu mano. O meu mano pequenino. O neto emprestado que mais presente lhes esteve nos últimos vinte anos. O rapaz crescido que hoje não parava de chorar. O Ti V., mais que qualquer outra coisa, deixa saudade. A muita gente.

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