10 minutos antes de sair de casa hoje de manhã, soube que a minha amiga que estava doente tinha morrido. Ainda ontem o N. ralhava comigo porque eu estava tristíssima por ela e ele insistia "A senhora ainda não morreu. Calma!" Morreu hoje. E estou calma. Não tenho sentimento nenhum de revolta para com a morte que põe fim a um sofrimento já tão grande, a sério. O que continua a nublar-me a existência são as doenças, as vidas interrompidas quando as pessoas a elas se agarraram com ambas as mãos, os filhos órfãos antes do tempo e os pais mutilados na sua melhor parte.
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