Com o tempo não se vai só a vontade de inspirar o aroma do outro, de lhe sentir a temperatura e a textura da pele, de lhe reconhecer as angústias ou as alegrias pelo brilho do olhar. Com o tempo, recuperando outras memórias da história, estes parecem-nos episódios de um ridículo delicodoce. E também se vai a vontade de verbalizar que nos fez falta meses a fio, anos, às vezes. Com o tempo, ganhamos em distância o proporcional à espessura da carapaça que nos impuseram.
Começo a entender isso...
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