Fiquei toda contente quando percebi que seria com ela, a peça do sábado passado. Tenho uma implicação grande com a Eunice Muñoz e uma admiração ainda maior pela Manuela. Basta olhar para o cartaz em que aparecem lado a lado para perceber porquê, para que se veja que tipo de interpretação prefiro. Foi um deleite para os sentidos. Depois de já ter chorado a rir no Politeama e bebido lágrimas baixinho com histórias tão densas com a de uma Piaf no mesmo sítio, encontrei, no sábado, muito provavelmente, uma das melhores produções do Filipe La Féria. No ano passado tinha conseguido desiludir-me com uma coisa meio circense no Casino Estoril e eu ia de pé atrás. Vim de lá rendida novamente ao teatro e, cada vez mais, à Manuela Maria.
Sem comentários:
Enviar um comentário