quarta-feira, 31 de agosto de 2016

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Manuela Maria


Fiquei toda contente quando percebi que seria com ela, a peça do sábado passado. Tenho uma implicação grande com a Eunice Muñoz e uma admiração ainda maior pela Manuela. Basta olhar para o cartaz em que aparecem lado a lado para perceber porquê, para que se veja que tipo de interpretação prefiro. Foi um deleite para os sentidos. Depois de já ter chorado a rir no Politeama e bebido lágrimas baixinho com histórias tão densas com a de uma Piaf no mesmo sítio, encontrei, no sábado, muito provavelmente, uma das melhores produções do Filipe La Féria. No ano passado tinha conseguido desiludir-me com uma coisa meio circense no Casino Estoril e eu ia de pé atrás. Vim de lá rendida novamente ao teatro e, cada vez mais, à Manuela Maria. 

Palácio

No Chiado. Lindo de morrer. A respirar Lisboa. Com uns petiscos de babar e uma limonada fresquinha. É a cidade a chamar por mim, outra vez. Adoro a luz de Lisboa. 

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

No Dia Mundial do Cão


Tufão... um amor de quatro patas!

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Independentemente de se gostar ou não do Pedro... é isto*!

A grande pessoa aumenta as outras. 
Expande-as. Porque não tem medo de quem é grande. O grande adora os grandes. O pequeno com a mania que é grande teme de morte os grandes. Ataca-os; acusa-os de, afinal, não serem grandes nenhuns. O grande de trazer por casa quer ser o único grande do pedaço. E é por isso que não passa de um minorcazinho. 
Ser grande é sobretudo isto: ajudar todos os que estão à volta a serem grandes também. Com inteligência, com carácter, com sonho, com uma dose bem grande de loucura e de sensibilidade. E com um egocentrismo particular: a felicidade dos grandes é também a felicidade de todos os que vê passarem, aos poucos, a ser grandes. Só os grandes crescem. A grande pessoa aumenta o mundo. Aprende. 
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Pedro Chagas Freitas, in "Prometo Perder"


*É isto, diria a minha C.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Pequena R. sugere ao leitor


Bronze. Praia da Costa Nova.
Provem a sopa de peixe.
De nada!

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Casas onde pequena R. adoraria viver




Esta, que também é bem gira.

Pequena R. sugere ao leitor


La Vara. Ambiente descontraído. Hamburgueres do melhor que há (o de salmão com wasabi... ai o de salmão com wasabi...). Batatas fritas caseiras. E um bolo de chocolate de fazer pecar um Santo. 

Demagogicamente falando

Não vejo grande diferença entre as afirmações da Ministra Constança Urbano de Sousa de pôr os incendiários a pagar os estragos e a ira do meu avô quando garante que isto só lá vai quando os atarmos a um pinheiro, os regarmos com gasolina e lhes chegarmos um fósforo aceso. 

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Voltei ao trabalho!



Ou terei de apresentar o Doutor Wilson a alguém.


Mimos de um marido que perde a cabeça



Ça m'énerve #1

Confundirem "vêm" com "vêem"!

Casas onde pequena R. adoraria viver*






Esta. É só a mais bonita de sempre.

*Copiando, descaradamente, a Cocó.

Gosto de

água fresquinha, de usar aliança, de ter a depilação bem feita, da Zara Home, de pintar as unhas, de letras bonitas, de cortinas de linho, de sabonetes de magnólia, de lenços compridos, de vestidos fluídos, de cestas de verga, de joelhos bronzeados, do Ludovico Einaudi, de carros de cinco portas, de aventais escuros, de chapéus de palha, de lençóis branquinhos, da lua cheia, de camas de baloiço, de cor de rosa, de cintos castanhos, de fazer conchinha, de pérolas, de gente que abraça, dos Capelinhos, da Apple, de livros de história, de exposições de arte, de filmes de rir, de mãos macias, de ver pais a brincar com filhos, de barrigas de grávida, de sushi, de presépios, de viajar, de bicicletas antigas, de moinhos de vento, da garamond, de sapatos rasos, de ter o B. de férias, de dormir a sesta, de papel de seda, de rebuçados de mentol, de puxadores de porcelana, de cabides de madeira, de soalho claro, de flores naturais, de relógios redondos, de casacos compridos, do Papalagui, de forros às flores, de desenhar cubos enquanto falo ao telefone, de pendurezas nas portas dos armários, de novelas curtas, do amor de irmãos, de fotografias, de legos, de jogar às cartas, de dormir até tarde, do relento, do que está por vir, da vida a somar-se, de coisas mimentas, de sopa de peixe, de carteiras moles, de cerejas e figos, de copos de pé, de terraços espaçosos, de andar a pé, de ir ao teatro, de borrachas miolo de pão, de descobrir Botero, de dicionários de latim - português, da língua italiana, de frio, de saber o Pi, de lengalengas, de legumes salteados, de Dezembro, do Nat King Cole, de óculos de sol, do que leva caril, da Tiger, de laços no cabelo, de quem diz "Obrigada", de dar boas notas, de estrelas cadentes, do preto e do branco, do número 5, de casais de velhotes, de sofás confortáveis, do Principezinho, de folhas em branco e de ter as contas em dia.

Sucesso

Sou muito exigente comigo. Tenho por hábito sê-lo em tudo. Busco, incessantemente, a perfeição nas arrumações das gavetas, nas juntas de azulejo que esfrego, nos panos que passo nas carteiras nas mudanças da estação, nos vincos das calças dos fatos do meu marido, na maneira como desenformo os bolos, na esquadria dos tapetes de casa, na dobra do lençol, no tamanho das flores frescas dos casos, nas pilhas ordenadas dos livros à espera de serem lidos, nos sublinhados dos artigos que já conheço, nos bicos dos lápis afiados, nas dobras das toalhas limpas da casa de banho, na disposição dos colares que pendurei numa parede, nos frascos de champô e condicionador que exibo ao fundo da nossa banheira, na maneira como espalho o creme nas pernas, no corte das cutículas, no risco ao meio, enfim. Por isso, não ter a nota máxima numa coisa como o doutoramento deu-me a sensação de ter feito uma cadeira com dez. E, pior, de merecer pouco os muitos mimos e parabéns que ainda me chegam. Passou mais de um mês e continuo a ter pesadelos com aquele dia. O pior da minha vida até hoje. Ponho-me tanto em causa desde esse dia que sinto que aquela tarde me arruinou boa parte da auto estima. É certo que está feito. É certo que, não tenho tido nota máxima, também não me fiquei por uma passagem à rasca. É certo que o que mais há para aí é quem tenha menos. É certo que o fiz aos 34 anos e há muito quem o faça aos 50. Mas eu não quero saber dos outros. Quero saber de mim. Do que eu podia, ou melhor, devia ter feito melhor. Como se nunca me tivesse permitido ser menos do que a melhor em quase tudo o que me meto. Se é certo que continuo a achar que o melhor é a normalidade, que os despiques assim levados a este extremo prejudicam mais que ajudam, a verdade é que eu não concorro com ninguém, mas me habituei a superar-me a mim mesma. Não está a ser fácil. Está até, digo-vos, a ser um bocado difícil. Falhar é uma coisa do caracinhas.

domingo, 7 de agosto de 2016

Contemplatio

Entre nada e coisa nenhuma. Sossego.

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Férias

4 de Agosto. Final da manhã. Doutorei-me há quase um mês. Desde isso, corrigi mais de cem exames, fiz mais de cem provas orais e acabei um artigo (aos fins de semana). 4 de Agosto. Final da manhã. Estou sentada na sala de Revistas da minha Faculdade. Tenho em frente o meu marido. Saímos de casa para a Olga a poder limpar à vontade. Eu estou a ver se acabo outro artigo (custa-me faltar aos compromissos) e ele está a tratar de processos urgentes. 4 de Agosto. Final da manhã. Ainda nunca dormimos até tarde. Ainda nunca ficámos sem nada para fazer. Fizemos um piquenique, mas, para isso, na noite anterior deitei-me às três da manhã e levantei-me às sete. 4 de Agosto. Final da manhã. Doutorei-me há quase um mês. Ainda não tive férias. Estou exausta. E pergunto: isto tudo, afinal, serve para quê?!